quarta-feira, dezembro 31, 2008

FELIZ ANO NOVO "y que sea lo que sea"

Último dia de 2008. Mantendo outra tradição, vou encerrar os trabalhor por aqui com música outra vez. Desde 2006 faço isso, comecei com NADA SERÁ COMO ANTES e em 2007 foi a clássica O QUE É O QUE É.
Esse ano encerro com uma música que não me sai da cabeça e que, sei, é do agrado de algumas pessoas que passam por aqui. Para vocês a dedico. Obrigada pelos comentários e pelas visitas. Que esse novo ano seja de muitas alegrias, realizações "y que sea lo que sea".
Sea - Jorge Drexler
Ya estoy en la mitad de esta carretera
Tantas encrucijadas quedan detrás...
Ya está en el aire girando mi moneda
Y que sea lo que
Sea
Todos los altibajos de la marea
Todos los sarampiones que ya pasé...
Yo llevo tu sonrisa como bandera
Y que sea lo que
Sea
Lo que tenga que ser, que sea
Y lo que no por algo será
No creo en la eternidad de las peleas
Ni en las recetas de la felicidad
Cuando pasen recibo mis primaveras
Y la suerte esté echada a descansar
Yo miraré tu foto en mi billetera
Y que sea lo que
Sea
Y el que quiera creer que crea
Y el que no, su razón tendrá
Yo suelto mi canción en la ventolera
Y que la escuche quien la quiera escuchar
Ya está en el aire girando mi moneda
Y que sea lo que
Sea
FELIZ 2009 A TODOS!
UM BEIJO GRAAAANDE!!!

domingo, dezembro 28, 2008

2ª Leva 2008

Como prometido, 2ª Leva de 2008! ZÉ BOB E FOFINHA ----- Filhinhos da Bozena. AEROPORTO ----- uou, viagem a Buenos Aires. INCRÍVEL!!! Superou toda e qualquer expectativa! Muito bom. CAMINITO, CONGRESO, etc... Foi inclusive lá, que conheci meu sonho de consumo: um ônibus toooodo colorido, onde possa levar um montão de gente atrás da SOLE!!! LEOPOLDO ----- Meu irmãozinho lindo, lindo, lindo! O gaúcho mais lindo e Colorado!!! INTER ------ Campeão de tudooooo!!! Vamos ter que nos mudar pra Europa, por aqui, tudo já é nosso. GABI ----- E meninas amadas do meu coração: BRUNA, JACI... adoro vocês!!! SHOW IVETE ------ Incrível. SHOW NENHUM DE NÓS -------- Muito bom!!!! Faltou foto do meu filho novo: Um peixinho lindo lindo!!! *Volto antes do fim do ano. Beijos.

sábado, dezembro 20, 2008

Mantendo um costume, aí vai uma montagem de um pouco do que foi este ano. O encerro muito feliz e com um saldo bastante positivo de alegrias, experiências, vivências... Vocês, pessoinhas amadas, são responsáveis por isso. Muito obrigada!!!
FAMÍLIA: Preciso falar? Vocês não vão ler, mas nada melhor do que repetir "como um disco riscado" que são meu McDonald's, que sou a maior sortuda do mundo por ter nascido entre vcs.
MARIANA: Conversas, risos, bobagens, uma tentando levantar a outra quando andamos com o farol meio baixo. O nome disso??? Amizade. hahah Baita sorte a minha. Te adoro muito!!!
MELÍN: Sos especial! Gracias por las charlas; por las firmas en el blog (gracias a vos pasé a escribir más ahí, nadie me firmaba antes. =( Sos un alma caridosa); por la companhía en el Tur Bs. As... Desapareciste, che!!! Te extraño y te quiero muuucho!
JACI E DANI: Sinto tanta falta de vocês. Não as esqueço nuunca. Tenho saudades.
ALEIDE, PAI, TIO KITO, BAXINHA: Convivemos menos, mas sabem que estou aqui e eu sei que vcs estão aí. hahah Me convidem pras festas, se não convidarem eu vou de penetra. =p
TÍCIA E FERNANDA: Voltem ao tópico da família. Amo vocês desse tantãão assim ---------------- o ------------------
Aguardem 2ª Leva.
Beijux.

quarta-feira, dezembro 10, 2008

A callarse

Ahora contaremos doce
y nos quedamos todos quietos.
Por una vez sobre la tierra
no hablemos en ningún idioma,
por un segundo detengamonos,
no movamos tanto los brazos.
Sería un minuto fragante,
sin prisa, sin locomotoras,
todos estaríamos juntos
en una inquietud instantanea.
Los pescadores del mar frío
no harían daño a las ballenas
y el trabajador de la sal
miraría sus manos rotas.
Los que preparan guerras verdes,
guerras de gas, guerras de fuego,
victorias sin sobrevivientes,
se pondrían un traje puro
y andarian con sus hermanos
por la sombra, sin hacer nada.
No se confunda lo que quiero
con la inaccion definitiva:
la vida es sólo lo que se hace,
no quiero nada con la muerte.
Si no pudimos ser unanimes
moviendo tanto nuestras vidas,
tal vez no hacer nada una vez,
tal vez un gran silencio pueda
interrumpir esta tristeza,
este no entendernos jamás
y amenazarnos con la muerte,
tal vez la tierra nos enseñe
cuando todo parece muerto
y luego todo estaba vivo.
Ahora contaré hasta doce
y tú te callas y me voy.
Pablo Neruda

quinta-feira, dezembro 04, 2008

A América é COLORADA!!!

Meu time é MARA! É MARA!!
O Papai Noel é colorado!
O Saci é colorado!!
O Chapolin é colorado!!!
A América é Colorada!!!!
Eu sou Colorada!!!!!
Os argentinos estão colorados!!!!!!
Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos, surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil
É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

sábado, novembro 22, 2008

Monografia - Final da Pós!!!!!!

Com sorte, talvez consiga passar por aqui antes das festas de fim de ano.
Eu sobrevivo a mais essa provação. Tomara.

terça-feira, novembro 11, 2008

Uguale a lei

Desde que vi o filme "Um lugar chamado Nothing Hill" me apaixonei pela música "She". Há algum tempo conheci a versão em italiano da Laura Pausini para She, chamada "Uguale a lei". Não, eu não entendo patavina de italiano, mas com a ajuda da internet não foi difícil achar a tradução.
Ao ler, não pude pensar em mais ninguém senão she, lei, ela, minha mãe.
E, como hoje é o aniversario dela, é obvio que este post é sobre ela.
Sobre a sua sinceridade, sobre a sua amizade, sobre o seu zelo, sobre o seu carinho.
Amo a maneira como trata a todos, a facilidade que tem de despertar a amizade nos outros. Seu desprendimento. Seu ar de "Martinha".
Amo quando me chama de manhã "Acorda, professora, tá na hora!".
Amo quando, nas raras vezes que me vê chorar, chora junto e tenta me convencer de que isso não vale a pena.
Amo quando canta "Aaadooonnnde vayaaaas", e quando diz: "não tem como não se emocionar com a Soledad e a Natalia", referindo-se ao dvd, apesar de toda sua tendência a discordar.
Amo quando diz: "aproveitem a vida" e quando diz "eu já sabia", "eu avisei".
Amo sua super sensibilidade pra tudo.
Acima de tudo a admiro muito. Nós duas sabemos que não é atoa o nosso parentesco. E que, como diria a outra Martha, a Medeiros, mãe é um atestado de que Deus existe.
Quando crescer quero ser "Uguale a lei". Laura Pausini - Uguale a lei

"Lei regala suoi sorrisi senza mai

Sperare al mondo quando non ne ha

Arrivando al suo dolore libertà

Lei forse l`amore che non ha pietà

Che ti arrichisce con la povertà

Di un gesto semplice

Che eternità"

Obrigada por tudo, mãe. O resto te digo durante o dia. Te amo.

domingo, novembro 09, 2008

100 posts

**** Tô completando 100 posts!!! Uau. Tudo se deve a este ano, onde o "Todos Juntos" teve uma super atividade. Obrigada aos que passam, aos que comentam. Aos que não gostam, uma notícia boa: tá perdendo a graça. Qualquer dia eu sumo de vez. E um dos motivos vai ser porque odeio não conseguir pôr parágrafos em alguns textos. Formato, formato e nada.

Tem gente que me faz rir

Há uma canção do Frejat, relembrando o texto de Vitor Hugo, que diz que “rir de tudo é desespero”. Sempre entendi bem o que quer dizer essa frase, uma vez que meu riso sempre foi fácil. Qualquer palhaçada, qualquer palavra mal dita, qualquer erro, qualquer olhar sempre me fizeram rir. O desespero transfigurado em riso talvez se justifique pela falta de algo. No meu caso, tenho certeza, pela ausência de atitude verbal. Há certos momentos em que coisas me incomodam e sou incapaz de dirigir qualquer palavra referente a este incômodo. É como se me acometesse um impulso de expressão carente de palavras, que se transfigura em riso. Muitos desses impulsos deveriam transfigurar-se em choro, não fosse minha resistência ao ato de chorar. Porém, quando as palavras me surgem, sou impulsionada a analisa-las. Não há como explicar, é mais forte do que eu. Como nesse momento, por exemplo. Me deparo com situações e atitudes em que não me surge outra expressão senão a famosa frase “tem gente que me faz rir”. Mas me faz rir no sentido irônico. Tem gente que te tira para bobo. Tem gente que te ignora, te trata com indiferença. Tem gente que pensa que te passa pra trás. Acredite ou não, tem gente que te mente. Tem gente que não merece o tempo que lhe é dedicado. Tem gente que te irrita. Toda essa gente é gente que me faz rir. E me faz rir, principalmente, porque não faz a menor idéia do quanto pode me irritar. Não faz a menor idéia, ou é indiferente, ao turbilhão de sentimentos que pode me despertar transfigurados em um simples riso. Seguramente, esse riso está vinculado a mim mesma. Meu riso é uma maneira de rir de mim. Rir das vezes que me deixei passar pra trás. Rir das vezes que esperei o que não devia. Rir das vezes que dediquei tempo, conversa, a quem não devia. Rir das vezes que me deixei irritar. Sofro quando digo que “tem gente que me faz rir”. Seria mais fácil ser indiferente.

Pão e Tulipas

" [...] Tem muita gente que se distrai e é feliz pra sempre, sem conhecer as delícias de ser feliz por uns meses, depois infeliz por uns dias, felicíssimo por alguns instantes, em outros instantes achar que ficou maluco, então ser feliz de novo em fevereiro e março, e em abril questionar tudo o que se fez, aí em agosto ser feliz porque uma ousadia deu certo, e infeliz porque durou pouco, e assim sentir-se realmente vivo porque cada dia passa a ser um único dia, e não mais um dia" [...]".
Fragmento do texto "Pra sempre, até quando?" de Martha Medeiros, onde a autora comenta o filme que acabei de ver "Pão e tulipas".

Incrível é a maneira como algumas coisas se encaixam. Tudo começou quando comecei a ler "Non-Stop", da Martha. Já conhecia algumas crônicas suas da Zero Hora, mas ler várias assim juntas é diferente.

Pode ser prepotência minha, e de fato acredito que seja, mas a cada página parece que me vejo refletida, expressa. Me recorda tanto meus textos ocultos de final de adolescência, escritos em folhas de caderno, rasgados nem bem tenham sido escritos.

Pois bem. Hoje, fui na locadora e, como já é de praxe, fugi dos norte-americanos e encontrei "Pão e tulipas". O nome me chamou a atenção por dois motivos: 1º - Pelo próprio nome. Duas paixões. Pão é impossível viver sem; e tulipas as flores mais lindas que existem. 2º - Porque esse nome não me era estranho, só não me recordava onde havia visto.

O filme? Esplêndido "para lembrar o gosto da vida".

Onde a história se encaixa? Aqui. Folhei o Non-Stop e, dentre algumas crônicas destacadas, estava a que falava no filme. E mais, com essas palavras de Martha relativas à felicidade, que eu gostaria muito de ter escrito.

Tô começando a acreditar na tal Lei da Atração.

Bom domingo a quem passa. Se é que alguém passa.

sexta-feira, novembro 07, 2008

4 bombons

Esse post tem a ver com alguns temas que chegam à tona por meio de um único feito. Ou melhor, 4 feitos. Dois em Porto Alegre e dois em Buenos Aires. hauahau
Tema nº 1: Todo mundo sabe que gaúcho tem um prepotência característica. Eu não fujo à regra. Portanto, torci mais pelo Inter no jogo contra o Boca, do que pelo Brasil quando joga contra a Argentina. hauahu
Tema nº 2: Não é que eu odeie o Boca. Não, não, muito pelo contrário. Quando o Boca joga contra o Grêmio, eu sou Boca desde o berço. Assim como torci muito pelo clube portenho na Libertadores do ano passado.
Tema nº 3: Sou, infelizmente, dessas pessoas que perdem o amigo mas não perdem a piada. haha Também não é pra tanto, espero não perder a amiga, mas na verdade é tipo uma resposta ao post das Olimpíadas de Pequin. Melín, sem essa história de que eram os reservas, metade do time estava em campo, Riquelme estava jogando. hahah
Tema nº 4: Reafirmo minha admiração pela Argentina. Nos deram D'Alessandro e o inigualável, imbatível e inoxidável Guiñazú. Gracias, hermanos!!!
Acho que o maior medo dos colorados era a Bombonera. Mas Bombonera não é onde se guardam bombons???!!! Bombons me lembram Chocolate!!! hauahau

quinta-feira, novembro 06, 2008

Se eu fosse eu

“[...]
Se eu fosse eu, reagiria. Diria exatamente o que eu penso e sinto quando alguém me agride sem perceber. Deixaria minhas lágrimas rolarem livremente, não regularia o tom de voz, nem pensaria duas vezes antes de bronquear, mesmo correndo o risco de cometer uma injustiça, mesmo que mexicanizasse a cena. Reclamaria em vez de perdoar e esquecer, em vez de deixar o tempo passar a fim de que a amizade resista, em vez de sofrer quieta no meu canto.
Se eu fosse eu, não providenciaria almoço nem jantar, comeria quando tivesse fome, dormiria quando tivesse sono, e isso seria lá pelas nove da noite, quando cai minha chave-geral. Acordaria então às cinco, com toda a energia do mundo, para recepcionar o sol com um sorriso mais iluminado que o dele, e caminharia a cidade inteira até perder o rumo de casa, até encontrar o rumo de dentro.
Se eu fosse eu, riria abertamente do que acho mais graça: pessoas prepotentes, que pensam saber mais dos que os outros, e encorajaria os que pensam que sabem pouco, e sabem tanto. Eu faço isso às vezes, mas não faço sempre, então nem sempre sou eu.
[...]
Se eu fosse eu, não evitaria dizer palavrões, não iria em missa de sétimo dia, não fingiria sentir certas emoções que não sinto, nem fingiria não sentir certas raivas que disfarço, certos soluços que engulo.S eu fosse eu, precisaria ser sozinha.
[...]
E menos mal que sou eu na maior parte do dia e da noite, que sou mesma quando escrevo e choro, quando rio e sonho, quando ofendo e peço perdão. Sou eu mesma quando acerto e erro, e faço isso no espaço de poucas horas, mal consigo me acompanhar. E ainda bem que nem sempre sou eu. Se eu fosse indecentemente eu, aquele eu que refuta a Bíblia e a primeira comunhão, aquele eu que não organiza sua trajetória e se deixa levar pela intuição, aquele eu que prescinde de qualquer um, de qualquer sim e não, enlouqueceria, eu".
Martha Medeiros

domingo, novembro 02, 2008

Blrrrrr

Quem não teve ou tem o sonho de conquistar o mundo, que jogue a primeira pedra. hahah Ao menos o espaço cibernético te dá um pouco deste gostinho. O que quero dizer é que agora estou em mais um endereço. Fiz um Fotolog: http://www.fotolog.com/lidisilveira
Mas também estou presente em:
Por sorte não preciso pagar aluguel. hauahauahu
*Completando o post anterior: Mandioquinha, sim vamos ganhar todas, sem jogar a bola encima da casa, comendo butiá, e cantando "Todos Juntos". Não vai ter pra ninguém. haha
**Laura Pausini acaba de aparecer na tv desejando boa sorte ao Felipe Massa! Adoro a Laura e me divirto muito toda vez que a vejo falar, ou tentar falar, em português. Muito bonitinho haha. A música "Deixo" da Ivete nunca mais foi a mesma desde que ouvi a Pausini cantando: "Eu faria tudo pa non ti peder". hahah
Beijos e bom domingo!

sábado, novembro 01, 2008

Oi

Barbaridade, uma semana já sem atualizar! hauahu Mas é que, como diz minha mãe, mal tenho tempo de coçar as pulgas. Outro dia, com a cabeça tão atarentada, entreguei meu celular no lugar do vale transporte ao cobrador no ônibus. hahah Só eu mesmo.
Terça fui a Bagé. Afee, que lugar longe! No começo não queria ir, mas foi divertido viajar como sardinha enlatada. 4 horas de ida nos piores lugares, né Juciani?!, era um pulinho e um pingo que caía na nossa cabeça. hauahau
Terça a Jaci foi pra Chapecó. Mais uma cidade na minha lista de viagens. Essa foto é do dia 23/10, quando nos reunimos na Galeteria do Britto para a despedida.

*Baxinha, Tícia e Cristian (caras de pau com esses livros de Literatura Brasileira. Quem vê até acredita) Ju, Dani (os parnasianos morreram. hauahau), eu, Fernanda, Jacinta, amiga da Jaci, amigo da Jaci e Vânea. Registra-se a falta da Bruna, da Gabi, da Renata e do namorado dela que já tinham saído.

*Fernanda, eu, Baxinha e Tícia.

De carona com o Cris e a Ju. Não avisem a polícia, mas estávamos as quatro na parte de trás.

Ai, ai, no mais chove aqui em São Gabriel. E se continuar assim vamos virar sapos.

Notícia boa é que falta muiiito pouco pras fériaaass!!! Iupi, Pouco mais de 1 mês. E aí, já se sabe, estará decretado o início dos Jogos de Vôlei no Fundo do Pátio da Tia Marta. Tios, primos, amigos, vizinhos... venham preparados, porque neste ano vou ganhar tudooooo. kkkk Até parece!

sexta-feira, outubro 24, 2008

A Alegria na Tristeza

O título desse texto na verdade não é meu, e sim de um poema do uruguaio Mario Benedetti. No original, chama-se "Alegría de la tristeza" e está no livro "La vida ese paréntesis" que, até onde sei, permanece inédito no Brasil.
O poema diz que a gente pode entristecer-se por vários motivos ou por nenhum motivo aparente, a tristeza pode ser por nós mesmos ou pelas dores do mundo, pode advir de uma palavra ou de um gesto, mas que ela sempre aparece e devemos nos aprontar para recebê-la, porque existe uma alegria inesperada na tristeza, que vem do fato de ainda conseguirmos senti-la.
Pode parecer confuso mas é um alento. Olhe para o lado: estamos vivendo numa era em que pessoas matam em briga de trânsito, matam por um boné, matam para se divertir. Além disso, as pessoas estão sem dinheiro. Quem tem emprego, segura. Quem não tem, procura. Os que possuem um amor desconfiam até da própria sombra, já que há muita oferta de sexo no mercado. E a gente corre pra caramba, é escravo do relógio, não consegue mais ficar deitado numa rede, lendo um livro, ouvindo música. Há tanta coisa pra fazer que resta pouco tempo pra sentir.
Por isso, qualquer sentimento é bem-vindo, mesmo que não seja uma euforia, um gozo, um entusiasmo, mesmo que seja uma melancolia. Sentir é um verbo que se conjuga para dentro, ao contrário do fazer, que é conjugado pra fora.
Sentir alimenta, sentir ensina, sentir aquieta. Fazer é muito barulhento.
Sentir é um retiro, fazer é uma festa. O sentir não pode ser escutado, apenas auscultado. Sentir e fazer, ambos são necessários, mas só o fazer rende grana, contatos, diplomas, convites, aquisições. Até parece que sentir não serve para subir na vida.
Uma pessoa triste é evitada. Não cabe no mundo da propaganda dos cremes dentais, dos pagodes, dos carnavais. Tristeza parece praga, lepra, doença contagiosa, um estacionamento proibido. Ok, tristeza não faz realmente bem pra saúde, mas a introspecção é um recuo providencial, pois é quando silenciamos que melhor conversamos com nossos botões. E dessa conversa sai luz, lições, sinais, e a tristeza acaba saindo também, dando espaço para uma alegria nova e revitalizada. Triste é não sentir nada.
Martha Medeiros
Alegría de la tristeza
En las viejas telarañas de la tristeza
suelen caer las moscas de sartre
pero nunca las avispas de aristófanes
uno puede entristecerse
por muchas razones y sinrazones
y la mayoría de las veces sin motivo aparente
sólo porque el corazón se achica un poco
no por cobardía sino por piedad
la tristeza puede hacerse presente
con palabras claves o silencios porfiados
de todas maneras va a llegar
y hay que aprontarse a recibirla
la tristeza sobreviene a veces
ante el hambre millonaria del mundo
o frente al pozo de alma de los desalmados
el dolor por el dolor ajeno
es una constancia de estar vivo
después de todo / pese a todo
hay una alegría extraña / desbloqueada
en saber que aún podemos estar tristes.
Mario Benedetti

quarta-feira, outubro 22, 2008

Ando meio desligada...

Chove em São Gabriel. Sopra forte o vento que chega a fazer barulho. Coisas estranhas acontecem... comigo. Óbvio que tudo anda normal. Alguém já ouviu falar do mundo ter parado alguma vez porque alguém se sente estranho? Claro que não. Mas, ainda que o mundo me rejeite, não posso negar, me sinto estranha.
Tenho insônia durante a noite, me arrasto durante o dia. Hoje tive a impressão que era guiada pelo vento, que minha razão andava adormecida e me deixava vagar pra onde soprasse a brisa. Desligada, talvez seja essa a palavra, ando um pouco desligada, em OFF. Ontem não consegui completar quase nada das palavras-cruzadas da Zero-Hora. Sim, estou em OFF.
Em um dos poucos momentos que mudo pra ON, me divirto com o livro da Martha Medeiros que a Tia Rosângela me deu (que transmissão de pensamento, acertou em cheio, tia). Leve, simples, crônicas que contam histórias vividas por qualquer um que venha a ler.
Em ON também, escrevo emails quilométricos ao meu amigo Fábio de Poa, que sempre tem uma palavra legal e um tema melhor ainda a ser tratado: folklore. Apesar de ser gremista, é uma pessoa maravilhosa, eu até acho que quando ele fala comigo tenta esconder um pouco o orgulho tricolor. haha
Em ON, programo a janta de despedida da Jacinta, minha amigona que vai embora.
Em ON, durmo. Sonho um pouco e talvez seja onde me ache mais coerente.
Em OFF, escrevo no blog, ops, aqui. Em OFF, odeio quem inventou o horário de verão e tudo o que ele altera na minha "biologia-psicológica" (hein?!). Em OFF, tento entender o tal do Facebook, me torno fã de um monte de coisas e nem sei por quê. Ah, claro, estou em OFF...
"Ando meio desligado, eu nem sinto meus pés no chão..."

"... eu quase posso palpar, a minha vida que grita, emprenha e se reproduz, na velocidade da luz. A cor do céu me compõe, o mar azul me dissolve, a equação me propõe, computador me resolve..."

Vixe!

domingo, outubro 19, 2008

Um simples Oi

Ontem, ocasionalmente, peguei uma parte do programa da Xuxa em que ela falava sobre a simplicidade e os pequenos gestos diários que muito contam para o nosso bem estar. E não é só porque a Xuxa falou que me deu vontade escrever sobre isso, mas sim, porque é um tema que já vem me roubando o pensar há algum tempo.
Principalmente nestes últimos tempos.
Não sei o porquê, mas um bom dia com um sorriso que recebo faz toda a diferença no resto do meu dia. E isso não importa se vem de um conhecido ou de alguém que passa na rua e que você não faz a mínima idéia de quem seja. Gestos como "Bom dia", "Como está?", "Que jóia te ver outra vez", "Que bom que você está aqui", "Obrigada", "Que tenha um bom dia, uma boa semana" me revigoram. Me sinto tão bem quando recebo palavras assim e tão mal quando elas faltam que reafirmo a minha idéia de que a felicidade, ainda que momentânea, está nas pequenas coisas, está na simplicidade.
Geralmente, e isso é um hábito muito feio, tenho um baita mau humor pela manhã. E, ainda que me faça de durona e ranzinza, ele acaba na hora em que minha avó me deseja "bom trabalho, vai com Deus". Todos os dias ela faz isso, pra minha sorte. Um gesto simples que é capaz de mudar o meu humor e, seguramente, pra ela não custa nada mas pra mim contribui muiiito.
Esses simples gestos não precisam ser executados só por quem está perto. Um telefonema dizendo "Poxa, não conseguimos nos falar essa semana, estava com saudade..."; um email perguntando "como está você...", uma chamada no msn, um recado no orkut, podem mudar o dia de várias pessoas.
Ao menos a minha vida muda, podem ter certeza.
Uma ótima semana a todos!!!
*A minha espero que seja um pouquinho melhor. Depois de dor de garganta, tosse, ameaça de conjutivite, TPM, crise 'estomacal'... tô precisando de bons desejos pra essa semana. haha
Beijos!

quarta-feira, outubro 15, 2008

Dia do professor

Meu primeiro ano, literalmente, como professora.
Família, obrigada pela lembrança e pela força!
Tia Túlia, obrigada pela linda rosa!
Pai, obrigada pelos conselhos.
Aos professores que tive, o meu carinho. São inesquecíveis.
Aos meus amigos profes, um beijo enorme!
*Fui... que tenho que trabalhar...

terça-feira, outubro 14, 2008

Riqueza

RIQUEZA
Tengo la dicha fiel
y la dicha perdida:
la una como rosa,
la otra como espina.
De lo que me robaron
no fuí desposeída:
tengo la dicha fiel
y la dicha perdida,
y estoy rica de púrpura
y de melancolía.
!Ay, qué amada es la rosa
y que amante la espina!
Como el doble contorno de las frutas mellizaz,
tengo la dicha fiel y
la dicha perdida...
Gabriela Mistral

domingo, outubro 12, 2008

12 de outubro

  • Dia da criança;
  • Dia da Padroeira do Brasil;
  • Día de la Raza; e
  • Aniversário da Sole.

Caramba, tanta coisa num dia só. Bah!

1) Ao dia da criança:

Felicito a todos aqueles que guardam uma criança dentro de si. Para aqueles que são simples, que vibram com a simplicidade, que trazem alegria, sabedoria, sinceridade e desprendimento.

Com os meus amigos quero manter uma relação madura, mas que viva da juventude e tome exemplo nessas "gentes miúdas" que costumam ser grandes amigos.

2) Ao Dia de Nossa Senhora Aparecida

Não sou muito religiosa, aliás da igreja católica já venho me afastando faz algum tempo. Mas tenho que reconhecer que a fé e a devoção que os brasileiros têm a essa simpática santinha são lindas. Confesso também que tenho um folhetinho dela na minha carteira. hahahauahauh

3) Día de la Raza:

Chegada de Colombo à América. Data muito pouco lembrada no país, mas comemorada, ou protestada na hispano-america. Entre protestos e celebrações, prefiro ficar com as palavras de uma amiga: "si no fuera cómo fue, estaríamos en las plumas". Adorei. hahah

4) Aniversário de Sole:

Tá, é puro fanatismo mesmo escrever algo sobre isso. Ainda mais porque ela nunca vai ler. Mas já que sou uma fanática, tiete, xiita (como diria a Gabi) assumida, não poderia deixar de escrever algo.

Sole, feliz cumple, que disfrutes el doblo de la felicidad que proporciona a nosotros. Gracias por la buena música, la alegría, las amistades, por y por...

*Si alguien lee esto y tiene contacto con ella, decile de mis votos de felicidad y que la quiero mucho, please! jajaj

Um beijão a todos e Feliz Dia da Criança!!!

"Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo...

Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

E se faço chover com dois riscos tenho um guarda-chuva...

Se um pinguinho de tinta cair num pedacinho azul do papel

Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu..."

Bah, hoje é o aniversário da Tia Rose também. Minha tia-madrinha, parabéns!!!!! Lhe adoro muito. Essa é a nossa foto em São José do Norte, verão de 2007. É do meu celular mas ficou bonitinha.

Um beijão!!!

terça-feira, outubro 07, 2008

Infinito Particular

Eis o melhor e o pior de mim
O meu termômetro, o meu quilate
Vem, cara, me retrate
Não é impossível
Eu não sou difícil de ler
Faça sua parte
Eu sou daqui, eu não sou de Marte
Vem, cara, me repara
Não vê, tá na cara, sou porta bandeira de mim
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Em alguns instantes
Sou pequenina e também gigante
Vem, cara, se declara
O mundo é portátil
Pra quem não tem nada a esconder
Olha minha cara
É só mistério, não tem segredo
Vem cá, não tenha medo
A água é potável
Daqui você pode beber
Só não se perca ao entrar
No meu infinito particular
Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown

domingo, outubro 05, 2008

Remoto Controle

"Eu ando pelo mundo prestando atenção..."
Tenho razões suficientes para acreditar que a vida é um drama. Mas um drama daqueles bons de ver, que mesclados com comédia te levam a incerteza de rir ou chorar. Em que suas lágrimas se misturam a um riso frouxo e longo.
Não é à toa que sinta a vida assim, talvez este seja um dos motivos pelos quais escreva. Escreva coisas sem muito fundamento, mas que me permitam exibir um pouco do que guardo.
Ao menos, nesse momento, é mais ou menos assim que me sinto.
Se dissesse que vivo um momento de infelicidade estaria mentindo, se dissesse que vivo um momento de felicidade também. Minha vida, nos últimos tempos, se resume a aproveitar os momentos felizes e infelizes. Literalmente aproveitar.
Tentar retirar da solidão, da correria, da impaciência, do cansaço sua melhor lição: a do exercício de manter a esperança de que tudo um dia valerá a pena.
Tentar desfrutar o máximo de cada momento com família, amigos, pessoas, poesias, mate no sol, brincadeiras... principalmente porque sei que são o que me dá forças pra prosseguir. São os responsáveis pelo riso presente no drama que escrevo a cada dia.

Adriana Calcanhoto - Esquadros

Esquadros
Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo. Cores!
Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção no que meu irmão ouve
E como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar o estar de cada coisa
Filtrar seus graus...
Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone
E vendo doer a fome nos meninos que têm fome...
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...
Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm para quê?
As crianças correm para onde?
Transito entre dois lados de um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro
Eu canto para quem?
Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço.
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...

sábado, outubro 04, 2008

Maré

Sem muitas palavras.
Basta dizer que é Adriana Calcanhotto, aquela voz sempre agradável, as letras que ficam pulsando na mente. Imperdível. "Ouve aquela canção que não toca no rádio..."

quinta-feira, outubro 02, 2008

El hijo y los novios

Por força da profissão, tive de assistir outra vez “El hijo de la novia”. Um presentão. Já o havia visto por volta de 2003, 2004 e confesso que dessa vez foi muito diferente. Foi mágico, como se entendesse cada olhar, cada frase, cada pausa. Não que da outra vez não fosse bom, é claro que foi, senão não voltaria a ver, mas agora parece que tinha outro gosto, me fez chorar, o que eu odeio porque não consigo parar depois. Segundo Aristóteles, purificou meus sentimentos. Também me fez rir, o que está ótimo. O principal é que me fez pensar em “irme a la mierda”. hahah
70 balcones y ninguna flor
Setenta balcones hay en esta casa,
Setenta balcones y ninguna flor…
A sus habitantes señor, ¿qué les pasa?
¿Odian el perfume, odian el color?
La piedra desnuda de tristeza agobia,
Dan una tristeza, los negros balcones…
¿No hay en esta casa una niña novia?
¿No hay algún poeta lleno de ilusiones?
¿Ninguno desea ver tras los cristales
Una diminuta copia del jardín,
En la piedra blanca trepar los rosales,
En los hierros negros abrirse un jazmín?
Si no aman las plantas, no amarán el ave
No sabrán, de música, de rimas, de amor
Nunca se oirá un beso, jamás se oirá un clave…
Setenta balcones y ninguna flor…
Baldomero Fernández Moreno

terça-feira, setembro 30, 2008

Los nadies

Sueñan las pulgas con comprarse un perro y sueñan los nadies con salir de pobres, que algún mágico día llueva de pronto la buena suerte, que llueva a cántaros la buena suerte; pero la buena suerte no llueve ayer, ni hoy, ni mañana, ni nunca, ni en lloviznita cae del cielo la buena suerte, por mucho que los nadies la llamen y aunque les pique la mano izquierda, o se levanten con el pie derecho, o empiecen el año cambiando de escoba.
Los nadies: los hijos de nadie, los dueños de nada.
Los nadies: los ningunos, los ninguneados, corriendo la liebre, muriendo la vida, jodidos, rejodidos:
Que no son, aunque sean.
Que no hablan idiomas, sino dialectos.
Que no profesan religiones, sino supersticiones.
Que no hacen arte, sino artesanía.
Que no practican cultura, sino folklore.
Que no son seres humanos, sino recursos humanos.
Que no tienen cara, sino brazos.
Que no tienen nombre, sino número.
Que no figuran en la historia universal, sino en la crónica roja de la prensa local.
Los nadies, que cuestan menos que la bala que los mata.
Eduardo Galeano

sexta-feira, setembro 26, 2008

Uga-uga

Estou tendo ataques de loucura. Calmem, nada efetivo ainda, só em pensamentos. haha
Não sei, tô sentindo falta de umas índias amigas minhas pra compartilhar alguma indiada. Tipo ventania e barraca voando, pneu de van sem parafuso, amigo bebum, cantoria na praça, horas infindáveis de viagem...
Aliás, por falar em viagem, se alguma das índias ler isso, ou alguém mais queira se divertir num passeio de índio bem legal, que levante a mão. Por enquanto são planos, mas bem possíveis de se realizarem. Vamos ver se alguém adivinha:
*Acontece no verão;
*É em Córdoba - AR;
*Eu morro de vontade de ir;
*Muita gente morre de vontade de ir;
*Não quero ver (ouvir) pela internet outra vez;
*Certa vez, descobriu um "Huracán";
*Só vou se o "Huracán" soprar outra vez, talvez pela 11ª (não tenho certeza) vez neste lugar;
Tá eu sei, é um chão e tanto pra percorrer, mas eu tô afim. Indiada é indiada e no fim das contas sempre vale a pena. Ainda não vai ser no meu ônibus colorido, só se eu ganhar na Mega-Sena até o fim do ano. Se isso acontecer levo todos de graça, mas acho difícil.
Já vou tratar de pedir a barraca do meu avô e ir me preparando. Em busca de um verão diferente, pelo amor de Deus!
Quero companhia!!!!

sábado, setembro 20, 2008

"Making Off" da Semana Farroupilha. haha

*Vejam quem flagramos desfilando aqui no Bom Fim, dia 14/09/2008: Jorge Cafrune. Há quem diga que era o Mano Lima, mas eu acho que era o Cafrune.

*E na platéia, o Piquete dos Sem Cavalo. haha Claiton, Eu e Tícia. Bom Fim,14/09/2008.

*E o clã dos Raymundo Silveira invade a universidade. Fernanda na Urcamp, dia 17/09/2008.

*Enquanto tudo acontece, o Zé Bob, que está quase com dois meses, se mostra uma fera de marca maior. hahah Até parece! Só no brinquedo com a mãe dele.

*20 de Setembro, antes de ir pra praça. Eu e o gaúcho mais lindo, o Leopoldo (é bem meu irmão, olhem o tamanho da testa!haha). Tá, já sei, minha boina ficou grande pra ele, mas mesmo assim ficou lindo!!!

*Não sei nem quem são, mas ficaram tão lindinhos! Desfile, 20 de setembro.

*E, pra encerrar, a melhor. hahah A gaúcha que não sabe comer carne, nem andar a cavalo, mas que tem um imenso orgulho de ter nascido neste lugar: Eu. Que tal o detalhe da pantufa de tigre?! hahahah

Sirvam nossas façanhas de modelo a toda a Terra

20 DE SETEMBRO - DIA DO GAÚCHO
PARABÉNS PRA TODOS NÓS QUE AMAMOS ESSA TERRA!!!

Hino do Rio Grande do Sul

Composição: Letra: Francisco Pinto da Fontoura
Música de: Joaquim José de Mendanha

Como a aurora precursora

Do farol da divindade,

Foi o vinte de setembro

O precursor da liberdade.

Mostremos valor, constância,

Nesta ímpia e injusta guerra,

Sirvam nossas façanhas

De modelo a toda terra.

Sirvam nossas façanhas

De modelo a toda terra.

Mas não basta pra ser livre

Ser forte, aguerrido e bravo

Povo que não tem virtude

Acaba por ser escravo

Mostremos valor, constância,

Nesta ímpia e injusta guerra,

Sirvam nossas façanhas

De modelo a toda terra.

Sirvam nossas façanhas

De modelo a toda terra.

segunda-feira, setembro 15, 2008

Fernanda e O sonho do carreteiro

Aproveitando a ocasião, deixo aqui a homenagem a minha irmãzinha Fernanda, que treina o ano tooodo pra chegar nesta época e representar o seu CTG, dançando e declamando. Fernandinha, te admiro muiiito, te amo muiiito, tu faz tudo super bem e sabe disso. Além de ser a prenda mais linda. Claro, a minha cara. hahha
*Nos fundos de casa, antes de sair.

* O sonho do carreteiro

*Quem tem artista na família, é outra coisa. haha Fernandinha e Anderson Marques. Obrigada, guri, foi o Oceano mais lindo que ouvi. hahah

domingo, setembro 14, 2008

O chimarrão

Apesar de simples e informal, a roda de chimarrão tem suas regras. Verdadeiros mandamentos, que devem ser respeitados por todos. Se você é iniciante ou está redescobrindo o costume, observe esses pontos relacionados com boa dose de humor:
1- NÃO PEÇAS AÇÚCAR NO MATE
O gaúcho aprende desde piazito o porquê o chimarrão se chama também mate amargo ou, mais intimamente, amargo apenas. Mas se tu és de outros pagos, mesmo sabendo, poderá achar que é amargo demais e cometer o maior sacrilégio que alguém pode imaginar nesse pedaço do Brasil: pedir açúcar. Pode-se por água, ervas exóticas, cana, frutas, cocaína, feldspato, dollar, etc... mas jamais açúcar. O gaúcho pode ter todos os defeitos do mundo, mas não merece ouvir um pedido desses. Portanto, tchê, se o chimarrão te parece amargo demais, não hesites, pede uma coca-cola com canudinho. Tu vais te sentir bem melhor.
2- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO É ANTI-HIGIÊNICO
Tu podes achar que é anti-higiênico por a boca onde todo mundo põe. Claro que é. Só que tu não tens o direito de proferir tamanha blasfêmia em se tratando de chimarrão. Repito: pede uma coca-cola de canudinho. O canudo é puro como a água de sanga (pode haver coliformes fecais e estafilococos dentro da garrafa, não nele).
3- NÃO DIGAS QUE O MATE ESTÁ QUENTE DEMAIS
Se todos estão chimarreando sem reclamar da temperatura da água, é porque ela é perfeitamente suportável por pessoas normais. Se tu não és uma pessoa normal, assume tuas frescuras (caso desejes te curar, recomendamos uma visita ao analista de Bagé). Se, porém, te julgas perfeitamente igual aos demais, faze o seguinte: vai para o Paraguai. Tu vai adorar o chimarrão de lá.
4- NÃO DEIXES UM MATE PELA METADE
Apesar da grande semelhança que existe entre o chimarrão e o cachimbo da paz, há diferenças fundamentais. Como o cachimbo da paz, cada um dá uma tragada e passa-o adiante, já o chimarrão não. Tu deves tomar toda a água servida até ouvir o ronco da cuia vazia. A propósito, leia logo o mandamento abaixo.
5- NÃO TE ENVERGONHES DO "RONCO" NO FIM DO MATE
Se, ao acabar o mate, sem querer fizer a bomba "roncar", não te envergonhes. Está tudo bem, ninguém vai te julgar mal-educado. Esse negócio de chupar sem fazer barulho vale para a coca-cola com canudinho que tu podes até tomar com o dedinho levantado (fazendo pose de assumida).
6- NÃO MEXAS NA BOMBA
A bomba de chimarrão pode muito bem entupir, seja por culpa dela mesma, da erva ou de quem preparou o mate. Se isso acontecer, tens todo o direito de reclamar. Mas por favor, não mexas na bomba. Fale com quem te passou o mate ou com quem lhe passou a cuia. Mas não mexas na bomba, não mexas na bomba e, sobretudo, não mexas na bomba.
7- NÃO ALTERE A ORDEM EM QUE O MATE É SERVIDO
Roda de chimarrão funciona como cavalo de leiteiro. A cuia passa de mão em mão, sempre na mesma ordem. Para entrar na roda, qualquer hora serve, mas depois de entrar, espera sempre a tua vez e não queiras favorecer ninguém, mesmo que seja a mais prendada prenda do estado.
8- NÃO CONDENES O DONO DA CASA POR TOMAR O PRIMEIRO MATE
Se tu julgas o dono da casa um grosso por preparar o chimarrão e tomar ele próprio o primeiro mate, saibas que o grosso és tu. O pior mate é o primeiro, e quem toma está te prestando um favor.
9- NÃO DURMAS COM A CUIA NA MÃO
Tomar mate solito é um excelente meio de meditar sobre as coisas da vida. Tu mateias sem pressa, matutando... E às vezes te surpreendes até imaginando que a cuia não é cuia, mas o quente seio moreno daquela chinoca faceira que apareceu no baile do Gaudêncio... Agora, tomar chimarrão numa roda é muito diferente. Aí o fundamental não é meditar, mas sim integrar-se à roda. Numa roda de chimarrão, tu falas, discutes, ris, xingas, enfim, tu participas de uma comunidade em confraternização. Só que essa tua participação não pode ser levada ao extremo de te fazer esquecer a cuia que está na tua mão. Fala quanto quizeres mas não esqueças de tomar o teu mate que a moçada tá esperando.
10- NÃO DIGAS QUE O CHIMARRÃO DÁ CÂNCER NA GARGANTA
Pode até dar. Mas não vai ser tu, que pela primeira vez pega na cuia, que irás dizer, com ar de entendido, que o chimarrão é cancerígeno. Se aceitaste o mate que te ofereceram, toma e esqueces o câncer. Se não der para esquecer, faz o seguinte: pede uma coca-cola com canudinho que ela etc... etc...
PÉRCIO DE MORAES
MODO DE PREPARO
*Quem quiser se achegar pra tomar uns mates, esteja em casa! Aqui há sempre companheiros.
**Hoje a minha irmã Fernanda, 1º Lugar na Declamação Prenda Mirim 2007, estará declamando na Reculuta Municipal uma poesia, de Luiz Menezes, denominada "O sonho do carreteiro". Sorte, Fernandinhaaaa!!!!

sábado, setembro 13, 2008

Semana Farroupilha 1

Hoje começa a Semana Farroupilha. Época máxima da cultura gaúcha no estado. Aliás, ao menos aqui por São Gabriel, é só o setembro apontar que já se vê cavalos, gaúchos com suas pilchas, uma gaita que soa de um lado, os acordes de um violão de outro. Não que no resto do ano não ocorra, mas, sem dúvida, é no setembro que todo esse orgulho sobre a terra se mostra maior.
E, convenhamos, como não sentir orgulho?! Uma história de lutas, bravura, quase mitológica que inspirou nomes como Jayme Caetano Braun, Noel Guarany, Simões Lopes Netto, Apolinário Porto-Alegre, mestres, mentores daqueles que hoje cantam, escrevem, erguem o Rio Grande do Sul e sua cultura ao maior patamar no coração dos gaúchos.
Durante esses 7 dias, em homenagem ao meu Rio Grande do Sul, postarei algumas obras da nossa gente.
Pra começo, aí vai a música “Seival” de Lizandro Amaral.
Seival
Vagalumes no varzedo
Cada qual brilhando mais
Meu tordilho não tem medo
Dos assombros dos chircais
Meu tordilho não tem medo
Dos assombros dos chircais
Não fosse o grito de Netto
Chamando para o Seival
Não fosse o grito guerreiro
Ter Bento por general
Não fosse a lança certeira
Sangrando guerreiros por um ideal
Não fosse o grito das pedras
Que as sogas conduzem no bem e no mal
Cada garrucha é uma boca gritando
Que os tauras não vão se entregar
Quem for farrapo dirá
Quem for farrapo sempre será
Adaga e lança
Razões de ser
Um grito pampa a florescer
E a tricolor hasteada
Nos olhos rubros da indiada
Que ia ao rumo do nada
Buscar o sol,
Buscar o sol pra viver
Não fosse o grito de Netto
Chamando para o Seival
Não fosse o grito guerreiro
Ter Bento por general

sábado, setembro 06, 2008

Grande Pátria...

7 de setembro, Dia da Independência!!!
"...grande Pátria desimportante em nenhum instante eu vou te trair. Não, não vou te trair..." (Cazuza)
Ainda não acredito que cai num domingo e que ainda terei que trabalhar. O 7 de setembro abusou de mim neste ano. O muito que não desfilei enquanto aluna, terei de compensar agora como professora em homenagem à nossa "Adorada, idolatrada, salve, salve" grande pátria. Será que ainda sei marchar? Como se não fosse muito, nossos hermanos argentinos, a duas semanas da primavera, nos mandaram um frio que não fez durante todo o inverno.
Não acredito que terei que ir pra praça. Lembrando D. Pedro I (desconsidere o "indpendência ou morte"), e o dia 9 de janeiro de 1822, farei o mesmo que ele: diga ao povo que fico. Fico em casa, debaixo do cobertor, na frente da lareira, tomando mate, chocolate-quente... Não quero passar na praça, ainda mais com esse baita frio.

quarta-feira, setembro 03, 2008

Todo sopro que apaga uma chama...

Meio da semana. Dia de atualizar. Aí vamos, sem muita inspiração. Ou melhor, me deixando levar pela inspiração dos outros. Entre uma audição e outra de Sole, continuo escutando O Teatro Mágico. Passada a primeira impressão passo agora a "decodificar" as letras, que são "MARA", como diria Seu Ladir!!! Obrigada, Mariana, pelo cd, pela sugestão. Impossível não gostar. Em tua homenagem, deixo aqui o vídeo de Ana eo Mar. "Todo sopro que apaga uma chama reacende o que for pra ficar" PERFEITO!!!

domingo, agosto 31, 2008

Fim de semana

Tá chegando ao fim Buáááá Buáááá!!!
Sexta, pela tarde fui comemorar com o pessoal lindo do escritório o aniversário da Baxinha. Acho que essa é a única foto que temos todos juntos. Incrível, passei 3 anos trabalhando lá e, apesar das festinhas de sempre, nunca tiramos uma foto todos juntos.

Aí estamos: Tícia, Clóvis (e qualquer semelhança não é mera coincidência. Meu papi), Aleide (Chuca, Leidinha), Glênio (Tio Kito, o chefe) e a aniversariante Tamires (Baxinha)*.

Não presto mais os meu serviços, mas tô sempre lá dando nojo. heheh Amo muito essa gente. Esse foi o último aniversário do ano, mas ainda tem as festinhas de Natal, Ano Novo...

*Parabéns, Baxinha!!! Tudo de bom, que teus sonhos se realizem e que não deixes nunca esse jeito simples, amigo, engraçado... Vê se alimenta essa perna oca. hahah

Sábado - não fiz nada. Deveria ter feito muita coisa. Ou melhor, fiz sim. Duas vacinas, uma em cada braço (tenho saudades do Zé Gotinha). Agora já estou protegida da rubéola e reforcei a antitetânica que já estava atrasada. Uma vergonha, diga-se de passagem, este atraso porque moro na frente do Posto de Saúde. Agora só em 2018, ufa! E durante os próximos 30 dias não posso engravidar por causa da vacina da rubéola. Tá bom, eu não tinha nenhuma pretensão mesmo. hahah

No final do dia assisti ao filme que deu na Globo "Em seu lugar" que eu já tinha visto, mas não poderia deixar de ver outra vez.

Domingo - já comecei assistindo o programa do Serginho Groisman. Adorei porque estava a Julieta Venegas e ela ficou o programa todo. Só acho que poderiam ter entrevistado mais ela, mas tudo bem. Só no programa do Serginho mesmo pra se ter essas surpresas. Fala, garoto!!!

Depois, dormi. Deveria ter acordado às 7:30 da manhã pra ir ver a minha irmã dançar. Jura! Acordei às 11:30. Brinquei com os cachorrinhos, trabalhei um pouco e agora estou aqui escrevendo. Só eu e minha irmã do meio em casa porque minha avó, minha irmã caçula e minha mãe passaram o dia num CTG por causa das provas da Reculuta Municipal.

Estou um pouco indignada comigo mesma. Esses dias me peguei pensando que, entre as minhas irmãs, eu sou a única que não tem alguma atividade extra. Extra no sentido de fora da rotina de trabalho e estudo. Estou precisando disso. Algo que me faça ver gente, longe dos livros, de escola, que me afaste um pouco até mesmo do computador. Meu violão já não dá conta de mim. hehe

Tchau que amanhã é segunda!!! E só tem um dia que é pior do que o domingo: a segunda.

sexta-feira, agosto 29, 2008

Fofinha e Zé Bob

25 dias!!! Estão lindos, fortes, gordos e latindo muito!
São muito fofos, brincam, resmungam. É lindo vê-los descobrindo as coisas. Minha mãe está nas nuvens! Os bichos respiram e ela já diz: "ah, Dane, vem aqui ver, traz a câmera, tira foto". hahah
Toda boba!!!

domingo, agosto 24, 2008

Saudade...

Amanhã, 25 de agosto, completa um ano desde a minha formatura (ainda que no meu diploma esteja registrado 17/07/2007). Se for contar desde quando ingressei na universidade, lá pelo difícil ano de 2004, já se vão quatro anos e meio dedicados à Urcamp.
Com certeza, um tempo super bem aproveitado. Não só pelo curso, mas pelas pessoas que conheci, pelo mundo que descobri, por meu crescimento como pessoa. Um turbilhão de coisas que aconteceram ao mesmo tempo e que demorei um bocado até aceitar e assimilar tudo.
Desse tudo, o que mais sinto falta é da convivência. Daquela harmonia que tínhamos entre colegas e com os professores. Eu sempre disse que ingressei no momento exato pra conhecer e conviver com as pessoas certas que fizeram com que este período, acima de tudo, fosse de diversão.

*Cris, Dani, Jaci, eu e Renata

Como esquecer:

Cris, seu esforço e sua alegria;

Dani, amiga, contínuamos cantando e 'se adevertindo' hah;

Jaci, entrou pra família. Minha irmã lá de Aratiba (Rio Grande do Sul, né?! haha). Acho que se esqueceu dos amigos do Bom Fim. Aparece!;

Renata, super centrada, interessada, muitas vezes embalada pelo slogan "Renata, a nossa candidata" haha. Uma super amiga;

Humberto, um grande amigo, um líder nato;

Vânea, se formou depois mas nos acompanhou durante muito tempo. Nossa guia - cartomante haha, com seu lado místico e comentários impagáveis;

Jackson, o chinês importado do Rio de Janeiro, um super amigo, com seu jeito contestador garantindo os pontos de paricipação em aula hah;

Diane, foi pouco tempo mas inesquecível, outro presente do Rio de Janeiro. Sempre cantando e 'se adevertindo';

Gabi, super amiga, colega de corredor. hehe A Maria Rita e as Letras nos uniram.

Ju, prima-amiga-irmã, te amo mucho!!!

Bia, é da família!!! Te amu tu, leãozinho tãnãnãnãnã...

Bruna, digo, professora Bruna. Chegou com seu jeito todo centrado, ensinando Morfossintaxe (morfo o quê mesmo???) hah, não se rendeu aos encantos do Vaneirão Morfossintático e se tornou uma graaande amiga. E nos deu os dois pontinhos! hahah;

As músicas, essas sim, nos embalaram durante todo o percurso. Paródias "puxa-saco" nos garantiram alguns pontos. Começou com a Profe Isabelita "oiga lo que te digo profesorita, nosotros amamos mucho a ti/ No te olvides nunca Isabelita, eres una flor de Ypacaraí" para Recuerdos de Ypacaraí. Depois, em uma atitude infeliz, peguei a Bruna na "piada do louquinho". Bah, para a redenção, fizemos um vaneirão inspirado no Vaneirão sambado do Gaúcho da Fronteira "...aprendi essa mistura/ com uma grande criatura/ que é a professora Bruna./ Com aquele seu jeitinho/ toda cheia de carinho/ não esqueça os dois pontinhos...". Logo após um pagode, ao estilo Mineirinho de Alexandre Pires, em espanhol pra Natiele: "...Nati, Nati, quien conoce va a gustar/ Nati, Nati pábadabadabada...". A professora Márcia não podería faltar também. E em homenagem a sua presença, fizemos uma versão de Exagerado de Cazuza: "...essa é a Márcia, nossa professora, com seu jeito exagerado. Adora um creme importado...". E, claro, a professora Kathi, alguém com toda aquela experiência não poderia ficar sem a sua homenagem. E ela veio em ritmo de Deixa a vida me levar, de Zeca Pagodinho: "...Deixa a Kathi ensinar teoriiiia/ deixa a Kathi ensinar metodologiiiiia/ deixa a Kathi ensinar literatuuuura/ Infantil, Brasileira e Didática também...". hahah

*Bruna, Bia, Gabi, eu, Humbero, Ju e Polly, em frente a escultura da desgraça. hahah

Bons tempos! Infelizmente não temos mais o contato que tínhamos antes. Até pela internet se torna difícil encontrar alguém. Sinto saudade de todos vocês. Muita saudade. É incrível, deixamos o tempo passar e quando nos damos conta já já já foi.

Mesmo assim, de mim vocês não se livram. Pode passar o tempo que for, mesmo que deixemos de nos falar, só vai fazer aumentar e doer mais a saudade, mas esquecê-los jamais. Obrigada por tudo.

*Jaci, Vânea, eu, Humberto, Jackson, Dani, Gabi e Renata. No dia do meu aniversário em 2006.

sábado, agosto 23, 2008

Brasil, o país do voleibol!!!

Ouro mais do que merecido. Ouro destinado, entalado na garganta. Parabéns, meninas (ainda que nunca leiam). Vocês são as melhores, não fugiram à luta!!!
"...MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.
TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,BRASIL!"
*E daqui a pouco, torcer pelos meninos.

quarta-feira, agosto 20, 2008

Pedindo ajuda!!!

Se alguém que passa por aqui torce de alguma forma por mim, por favor faça pensamento positivo nesta quarta-feira!!!
De repente mais uma oportunidade me apareça.

Tô com os nervos até as tampas. hahah

segunda-feira, agosto 18, 2008

Absurdo

O patriotismo nunca foi uma característica constante na minha personalidade. Ainda que haja inúmeros aspectos de que todo brasileiro deveria se orgulhar e preservar, como por exemplo, nossas belezas naturais, nossa miscigenação cultural, sempre acontece algo, um fato, um ato, que ganha grandes dimensões e nos faz sentir como palhaços na grande lona que envolve o país.
Ao menos eu me sinto assim algumas vezes.
Contudo, além dos motivos naturais, ofuscados por fatos cotidianos, eventos esporádicos têm o poder de despertar em mim um baita sentimento patriota. As Olimpíadas, por exemplo. Por mais que tente me desvencilhar e tentar levar a vida normalmente, não consigo. Torço pelo Brasil. Tenho noção do sufoco e da luta que deve ser pra se destacar entre tanta gente e chegar lá. Vibro, corro, salto, chuto, bloqueio com nossos atletas. Me emociono com as nossas participações. Fui capaz de quase virar a madrugada assistindo judô com a minha irmã sem entender patavina do que acontecia. Mas estava lá torcendo.
Se ganham ou perdem não importa muito. A façanha das meninas da ginástica é um exemplo. Em um esporte que não tem tanta tradição no país, nossas participações nas finais são memoráveis. O que não me conforma é o que fizeram com a Fabiana Murer do salto com vara.
Nos prejudicaram mais uma vez no atletismo, recordando as Olimpíadas de Atenas há quatro anos quando Vanderlei Cordeiro liderava a maratona e um protestante o atacou durante a prova. Tudo bem, sem culpas à organização dos jogos. Mas os chineses se superaram. Conseguiram perder o instrumento de trabalho, digamos assim, da Fabiana. Um absurdo. Verdadeiro absurdo. Acabaram com anos de trabalho e com o sonho de uma medalha olímpica.
É de se admirar, um país conhecido por sua sabedoria milenar, pagar tanto mico em menos de um mês. A começar pela abertura e a voz infantil dublada por uma atriz bonitinha e a torcida comprada. Por favor, que coisa ridícula. E agora o sumiço da vara da Fabiana Murer, prejudicando claramente a atuação da brasileira.
E é aí que me pego pensando: que tanta diferença tem o Brasil em relação a um país que economicamente cresce a olhos vistos como a China, a nova potência mundial. Também somos capazes de fazer espetáculos e, se for de palhaçadas, melhor, com um público mais cálido e que certamente não precisará ser comprado.
Vamos lá Brasil! 2016 está aí!!!

domingo, agosto 17, 2008

Domingo, blerg!!!!

Na minha fictícia falta do que fazer, me peguei hoje pensando no porquê de manter esse espaço. Não sei. Em um retrospecto, me dei conta de que na maioria das vezes, eu escrevia aqui quando estava verdadeiramente enojada com alguma coisa, quando a minha clausura natural não dava espaço a tanta coisa guardada e colocava toda a fala recolhida em textos sem maiores finalidades.
Hoje já me permito a outras coisas, mas sem dúvida a escrita me é bem mais fácil quando estou inquieta.
E que melhor dia para estar inquieta do que os domingos?!
O domingo é um carma na minha vida. Me disse uma vez um amigo que isso passaria. Bom, estou esperando.
Se eu fosse poeta, muitas das minhas obras ganhariam vida nos domingos, mas nem isso eu sou. Que inveja dos poetas, ao menos suas inquietações lhes deixam produzir obras primas. A minha razão e falta de talento me priva de tal feito.
Mas tudo bem, ao menos os domingos me reservam alguns textos ao blog, este espaço que é mantido pela falta de algumas coisas e pelo excesso de outras.
"Controlando a minha maluquez, misturada com minha lucidez. Vou ficaaaaar, ficar com certeza, maluco beleza"
P.S.: Amanhã vou procurar um analista que possa me salvar!!!

sexta-feira, agosto 15, 2008

Pequenas Alegrias

É incrível, mas cada vez mais freqüente é a minha alegria advinda de pequenos e simples atos.
Pequenos e simples, mas que não sabem do tanto que me tocam, e que em determinadas circunstâncias me dão forças pra prosseguir.
Faz um pouco mais de seis meses que comecei a trabalhar como professora. De veras, não está sendo fácil, em alguns momentos extremamente difícil, como tudo até hoje. Por várias vezes já voltei pra casa com vontade de deixar tudo, por outras já voltei feliz sem poder conter o sorriso pelo caminho. Como ontem.
Uma turma de graduação, que tive a sorte de poder trabalhar, me acompanha desde o semestre passado e é responsável por muitas alegrias que tenho em relação à minha curta carreira. Elas podem até não saber, mas é uma verdadeira terapia todas as aulas. São pequenos atos e palavras que me fazem ter a certeza daquilo que escolhi pra minha vida. Como ontem.
Durante as minhas aulas sempre procurei ser o mais verdadeira possível (quando me deixam demonstrar, é fácil perceber) e, não seria nenhuma novidade, principalmente aos leitores do blog, se alguma que outra vez eu tenha levado a Sole pra sala de aula.
Pois sim. No semestre passado levei algumas coisas da Soledad para as alunas e não é surpresa que elas tenham gostado (não há outra opção).
Ontem, com o simples comentário de que Sole virá a São Gabriel, elas já se largaram cantando “No te asombres si te digo lo que fuíste...” Para mim foi uma surpresa. Grande surpresa. Apesar de já ter trabalhado com elas essa música anteriormente, tenho claras as dificuldades que um brasileiro pode ter ao cantá-la, principalmente pela “velocidade 5” que Soledad canta. Mas elas cantaram toda, sabiam decor. E para uma turma de 3º semestre é todo um êxito.
O que me orgulha muito. Como professora da turma, como alguém que torce e está certa de que terão um futuro brilhante. Não porque gostam da Sole hehe, mas porque são esforçadas, se entregam e demonstram competência naquilo que querem.
Me orgulho muito também por me ouvirem e levarem em conta aquilo que sugiro. Como as músicas da Soledad, as divertidas aventuras da LaLola, os filmes de Almodóvar... São gostos meus, mas que estou certa de que lhes ajuda bastante na aprendizagem, na descoberta de um novo mundo.
Enfim, um pequeno momento, que não durou mais de dois minutos, mas que me deixou muito feliz.
Ah, as pequenas alegrias! Dou minha vida por elas.

terça-feira, agosto 12, 2008

A T E N Ç Ã O !!!

Garotas de até dois anos de idade, residentes em São Gabriel ou em qualquer canto do mundo,
apresento-lhes o guri mais lindo e simpático oriundo dos pampas gaúcho:

Leopoldo, o meu mano.

Quase 3 meses, olhos azuis, sorriso cativante, bem-humorado...

Que charme, o tchauzinho pra câmera!!!

Possíveis candidatas à namorada, enviem curriculum com foto. Encaminharei todos pro piá. hahah :P