domingo, março 30, 2008

Fernanda Takai e Nara Leão - Onde Brilhem a Luz dos Olhos Seus

Odeon
Composição: Ernesto Nazareth / Ubaldo Sciangula
Ai quem me dera o meu chorinho
Tanto tempo abandonado
E a melancolia que eu sentia
Quando ouvia
Ele fazer tanto chorar
Ai nem me lembro há tanto, tanto
Todo encanto de um passado
Que era lindo, era triste, era bom
Igualzinho a um chorinho chamado Odeon
Terçando flauta e cavaquinho
Meu chorinho se desata
Tira da canção do violão esse bordão
Que me dá vida, que me mata
É só carinho, meu chorinho
Quando pega e chega assim devagarzinho
Meia luz, meia voz, meio tom
Meu chorinho chamado Odeon
Ah vem depressa
Chorinho querido, vem
Mostra da graça que o choro sentido tem
Quanto tempo passou, quanta coisa mudou
Já ninguém chora mais por ninguém
Ah, quem diria que um dia, chorinho meu
Você viria com a graça que o amor lhe deu
Pra dizer não faz mal
Tanto faz, tanto fez
Eu voltei pra chorar com vocês
Chora bastante, o meu chorinho
Teu chorinho de saudade
Diz ao bandolim pra não tocar tão lindo assim
Porque parece até maldade
Ai meu chorinho, eu só queria
Transformar em realidade a poesia
Ai que lindo, ai que triste, ai que bom
De um chorinho chamado Odeon
Chorinho antigo, chorinho amigo
Eu até hoje ainda percebo essa ilusão
Essa saudade que vai comigo
E até parece aquela prece que sai só do coração
Se eu pudesse recordar e ser criança
Se eu pudesse renovar minha esperança
Se eu pudesse me lembrar como se dança
Esse chorinho que hoje em dia ninguém sabe mais
Chora bastante, meu chorinho
Teu chorinho de saudade
Diz ao Bandolim pra não tocar tão lindo assim
Porque parece até maldade
Ai meu chorinho, eu só queria
Transformar em realidade a poesia
Ai que lindo, ai que triste, ai que bom
De um chorinho chamado Odeon

quinta-feira, março 20, 2008

Festa, fotos, poses, diversão....

Mãe e Tia Rosângela
Tícia e Tio Sérgio devidamente fantasiados. hehehe
As Incríveis Hulk's (Tícia, Laura e Baxinha)
"Poeiraaaaaa, poeiraaaa, poeiraaaa... Levantou poeira..." Formandas no palco.

Duplinha "Par de Vaso" Nandita y Laurita

Tia Inês e os pés sujos de cera do salão. Depois de tanto dançar não há sandália que sustente. O meu pé tentou sair de "robert" mas não apareceu muito...

Eu e a Betoca
As formandas (Carol, Laura, Tícia e Baxinha)
Eu, Cícero (1,2,3 fotooo...) e Estêvan
Eu, Tícia e as nossas anteninhas... Fernanda (árvore de Natal) e eu.

terça-feira, março 18, 2008

VIVA TÍCIA!!!

Peço licença aos poucos, mas importantíssimos e necessários, leitores deste humilde espaço de idéias desorganizadas, para dedicar esta postagem a um dos maiores amores da minha vida: minha irmã Letícia.
Se fosse aqui descrever as lembranças de infância, me perderia em recordações sem fim. Prefiro dizer que não consigo pensar em sequer um momento em minha vida sem que ela esteja presente. Tanto no passado como no futuro.
As alegrias compartilhamos intensamente. As dificuldades nos uniram. Sei que deveria te dizer isso continuamente, mas aproveito a deixa deste momento especial para reafirmar a minha adoração por ti.
Obrigada por ser assim, tão verdadeira, por me ouvir, por me cuidar, por ser feliz. Que tenhas sucesso em tudo que te proponhas. Te devoto eternamente a minha admiração, respeito, carinho e amor. Um grande beijo e mais uma vez, PARABÉNS!!!!
Quero registrar as minhas felicitações à Baxinha (Tamires) também, que já há muitos anos vem se mostrando uma amigaça da Tícia. Baxinha, a família toda agradece. Parabéns! Beijos.

domingo, março 16, 2008

Meme: ¿Cuál fue el primer post de tu weblog?

Buen... en mi primer post intenté explicar a los otros (o a mí) por qué estaba escribiendo en la red. Un montón de ideas sin orden pero que me fueron saliendo y las puse. Por supuesto no faltó Sole, está la canción Todos Juntos, que nombra este espacio. Y ya se va con 21 meses. Invito a que participe Gabi y todos los que pasan acá.

quarta-feira, março 05, 2008

Volver

Um tango de Gardel, transformado em música flamenca, tema de um filme de Almodóvar. Precisa dizer mais?

"Volver,

con la frente marchita,

las nieves del tiempo

platearon mi sien.

Sentir,

que es un soplo la vida.

Que veinte años no es nada,

que febril la mirada

errante en las sombras

te busca y te nombra.

Vivir,

con el alma aferrada

a un dulce recuerdo,

que lloro otra vez".

domingo, março 02, 2008

El despertar de la lucidez

"Uno sabe pero se olvida de que sabe, ésa es la manera de convivir con la lucidez. Pero la cosa se complica cuando uno no puede olvidar. El despertar de la lucidez puede no suceder nunca, pero cuando llega, si llega, no hay modo de evitarlo; y cuando llega se queda para siempre. Cuando se percibe el absurdo, el sinsentido de la vida, se percibe también que no hay metas y que no hay progreso. Se entiende, aunque no se quiera aceptar, que la vida nace con la muerte adosada, que la vida y la muerte no son consecutivas sino simultáneas e inseparables. Si uno puede conservar la cordura y cumplir con normas y rutinas en las que no cree, es porque la lucidez nos hace ver que la vida es tan banal que no se puede vivir como una tragedia.

Es un don y un castigo, está todo en la palabra: lúcido viene de Lucifer, el arcángel rebelde, el demonio; pero también se llama Lucifer el lucero del alba, la primera estrella, la más brillante, la última en apagarse. Lúcido viene de Lucifer y Lucifer viene de luz y de ferous, que quiere decir “el que tiene luz”, el que trae la luz que permite la visión interior, el bien y el mal, todo junto; el placer y el dolor. La lucidez es dolor. El único placer que uno puede conocer, el único que se parecerá remotamente a la alegría, será el placer de ser consciente de la propia lucidez: el silencio de la comprensión, el silencio del mero estar. En esto se van los años, en esto se fue la bella alegría animal. Pizarnik: genial.

El lúcido puede seguir viviendo mientras conserve el instinto de la especie, el impulso vital. Es muy posible que, con los años, esa fuerza oscura e instintiva se pierda. Es necesario entonces apelar a algo parecido a la fe; hay que inventarse un motivo, una meta que nos permita reemplazar el impulso animal perdido por una voluntad fríamente racional. Pero esa voluntad es muy difícil de mantener. De repente, sin motivo, se va, se apaga, desaparece. Es entonces cuando se sigue o no se sigue, se puede o no se puede. Y si no se puede no hay culpa. No importa el amor de los otros ni el amor que uno siente por ellos: si uno no sigue, todo sigue sin uno y sigue igual. Todo pasa, pasa la ausencia. Se conoce la muerte antes de morir, es un final antiguo, un final muy común, es un final deseado que se espera sin temor porque uno lo ha vivido ya muchas veces. Todo da igual."

*Trecho do filme "Lugares Comunes", o qual já vi várias vezes sem nunca me cansar de apreciá-lo, refletí-lo e recomendá-lo. Quem tiver a oportunidade, que não deixe de ver.