sexta-feira, dezembro 31, 2010

Feliz 2011!!!

Feliz Ano Novo, gente. Obrigada por passar por aqui e por fazer parte deste ano que foi muito bom. Não farei a tradicional retrospectiva que todos fazem e tampouco os famosos pedidos. Neste momento, só tenho a agradecer.
Felicidades, paz e harmonia a todos.

terça-feira, dezembro 28, 2010

Vivo en Arequito na cabeça

Fernanda, eu e Tícia com Vivo en Arequito na cabeça
Tava faltando um post relacionado ao "Vivo en Arequito" depois de já tê-lo em mãos. Pois sim, gurizada, já o temos. Chegou semana passada, quatro dias antes do Natal. Um regalito lindo que minhas amadas irmãs e eu nos demos.
Conforme já lhes havia dito, é o último trabalho discográfico da Sole Pastorutti, gravado ao vivo em sua terra natal em 10/10/10. Para mim, foi um super fim de semana, inesquecível, o que já justifica a minha predileção por este trabalho do Tifón Santafesino. Junto ao CD vem um DVD documental sobre a preparação deste lindo evento, apresentado pela própria Soledad.
Acho bem difícil que o trabalho seja vendido no Brasil, assim como os outros raramente são encontrados por aqui, mas pela internet é simples e rápido de comprar. O nosso levou 10 dias para chegar, através da loja Musimundo. Já é a segunda compra que fazemos pelo site e chega sem nenhum problema.
Agora, é só esperar a oportunidade de descolar un autógrafo.

sexta-feira, dezembro 24, 2010

Feliz Natal!!!

Que tenham uma noite de muita paz, união e harmonia. E que ela sirva de exemplo a todas as outras noites que virão.
FELIZ NATAL!!!

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Inter em Abu Dá BI

É amanhã. Tudo ou Nada. Como qualquer coisa daqui pra frente. Vamos meu Colorado!!! Que em Abu DhaBI!!!
"Leva tua senda de vitórias,
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil"

terça-feira, dezembro 07, 2010

Vivo en Arequito

(Minha irmã constatou há algumas semanas que a capa do CD tem a forma do mapa das Américas. Tive que concordar. Ficou lindo)
Gente amiga, está saindo hoje a venda o mais novo trabalho da Sole Pastorutti (@sole_pastorutti). "Vivo en Arequito" é um material formado por CD e DVD gravados ao vivo no pueblo do "Furacão Arequitense", diante de um público de mais de 12 mil pessoas, entre as quais eu me incluo.
O set-list é formado por canções clássicas do repertório soledadense e por composições (a maioria) da própria Sole. Não faltou a participação de Nati, óbvio, que integra o quadro especial de convidados junto a Leandro Lovato, Jorge Rojas, Banda XXI e Beto Arauco.
Mal posso esperar para tê-lo em minhas mãos. Desde já, "Vivo en Arequito" é o meu preferido.

sábado, dezembro 04, 2010

A Música de Sul e Sur

Hoje, assim como quem vai à esquina, saímos minha irmã e eu, às 9 da manhã, subimos num Planalto e cinco horas depois chegamos a Porto Alegre para prestigiar o primeiro dia do evento Música de Sul a Sur, no Santander Cultural. Marcos Borghetti, Sergius Gonzaga, Juarez Fonseca, Ana Prada, Vitor Ramil e Raul Ellwanger estiveram pensando e trocando idéias sobre a integração da música sulina, em vista da proximidade do sul brasileiro com os países platinos.
Ana Prada (@anapecadora) e eu.
Tal proximidade, faz com que o Rio Grande do Sul possa agir como "porta" para a música uruguaia e argentina no Brasil, assim como para levar a cultura brasileira e sul-brasileira a nossos vizinhos. Não são tão recentes as parcerias que músicos como Luis Carlos Borges, Vitor Ramil, Raul Ellwanger, entre outros, fazem com músicos de Uruguai e Argentina. Assim como não é de surpreender o êxito que artistas como Mercedes Sosa, Jorge Drexler e outros têm, ou tiveram, quando se apresentam em Porto Alegre.
Eventos como "Sin Fronteras Montevideo/Porto Alegre" vêm intensificando essas relações culturais, que ainda enfrentam grandes dificuldades, sobretudo no que diz respeito a investimento governamental. Questões desse tipo foram tratadas pelas personalidades presentes que ressaltaram ainda tópicos importantes, como a difícil integração do folklore com o "regionalismo" do RS, diferentemente do que vem acontecendo com a música "urbana"; e os pontos positivos em relação à abertura de novos mercados à música sul-brasileira, uruguaia e argentina.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Como água para chocolate

(O fogo de um olhar "é capaz de sobrepujar o próprio sol")
Ao terminar de ler o "Não há silêncio que não termine", senti falta de algo que me fizesse rir. Aproveitando a citação de "Como água para chocolate", no relato de Betancourt, o busquei na estante e, sem demora, comecei a reler a novela de Laura Esquivel.
A primeira vez que o li já faz um bom tempo. Acho que foi por volta de 2003, quando herdei alguns livros que a minha comadre não queria mais. O filme só vi depois, em 2007. É bem difícil que eu releia algum livro. Mas, enfim, veio a vontade e o fiz. Na verdade só me falta o capítulo "Dezembro", que terminarei daqui a pouco quando estiver voltando para casa, ironicamente, no primeiro dia do mês.
Me diverti muito. Me pego rindo sozinha, chorando todas as lágrimas existentes dentro de uma cebola, imaginando as receitas, e a interferência que a comida faz na vida das pessoas.
A quem já leu, vale a pergunta: alguém já tentou pôr em prática as receitas de Tita e Nacha???
"(...) todos nós temos em nosso interior os elementos necessários para produzir fósforo. (...) ainda que nasçamos com uma caixa de fósforos em nosso interior, não podemos acendê-los sozinhos porque necessitamos de oxigênio e da ajuda de uma vela. Só que neste caso o oxigênio tem que provir, por exemplo, do alento da pessoa amada. A vela pode ser qualquer tipo de alimento, música, carícia, palavra ou som que faça disparar o detonador e assim acender um dos fósforos. Por um momento nos sentimos deslumbrados por uma intensa emoção. Se produzirá em nosso interior um agradável calor que irá desaparecendo pouco a pouco conforme passe o tempo, até que venha uma nova explosão a reavivá-lo. Cada pessoa tem que descobrir quais são os seus detonadores para poder viver, pois a combustão que se produz ao acender-se um deles é o que nutre de energia a alma. Em outras palavras essa combustão é o alimento. Se uma pessoa não descobre a tempo quais são seus próprios detonadores, a caixa de fósforos se umedece e já não podemos acender um só fósforo. Se isso chegar a acontecer, a alma foge do nosso corpo, caminha errante pelas trevas mais profundas tentando em vão encontrar alimento por si mesma, ignorando que só o corpo que deixou inerme, cheio de frio, é o único que podia lhe dar isso. (...)"

domingo, novembro 28, 2010

Eu vou: de Sul a Sur

Quase certo que eu vá a Porto Alegre, na companhia da Tícia (se não fosse minha irmã, eu comprava haha) ver a Ana Prada, o Vitor Ramil e o professor Sergius Gonzaga. Imperdível.

*

Seminário Música de Sul a Sur, no Santander Cultural 4 a 11 de dezembro, 14h30 Entrada franca

Dia 4 de dezembro, 14h30 Painelistas: Ana Prada (Uruguai), Sergius Gonzaga e Vitor Ramil Depoimentos: Marcos Borghetti e Raul Ellwanger Debatedor: Juarez Fonseca

Fonte: http://ms2produtora.wordpress.com/

sexta-feira, novembro 26, 2010

Não há silêncio que não termine

Simplesmente, leiam:
"Si no se saben mis palabras
no dudes que soy el que fui.
No hay silencio que no termine.
Cuando llegue el momento, espérame,
y que sepan todos que llego
a la calle con mi violín"
(Pablo Neruda)

quarta-feira, novembro 24, 2010

Ana Prada no Musicanto

O tradicional festival "Musicanto Sul-americano de Nativismo" realiza sua 24ª edição de 02 a 05 de dezembro, em Santa Rosa. É um belíssimo festival e sempre conta com atrações para lá de especiais. Há alguns anos atrás, vivi minha primeira grande alegria com shows neste festival, foi a primeira vez que vi ao vivo um show da Sole Pastorutti. Inesquecível.
Agora, segundo a MS2 Produtora, nesta 24ª edição, a cantora Ana Prada estará presente, e eu adoraria ver um show dela. Infelizmente, está muito em cima da hora para que eu possa programar uma indiada tão longa. Esperarei uma próxima oportunidade.
Pessoal de Santa Rosa e região, não percam e divirtam-se!!!!!

domingo, novembro 21, 2010

Loca de mierda

Quando se tem muitas coisas para fazer, nenhuma vontade e uma certa cobrança pessoal, o que se faz? Não sei vocês, mas eu me perco em mil coisas que não deveriam estar em pauta em momentos "sufocantes" como esses. E foi assim, "boludeando" na Timeline do Facebook, que há duas semanas vi um vídeo da "Loca de mierda".
Malena Pichot é uma comediante argentina conhecida por dar vida a "La Loca de Mierda", a persona que leva ao Youtube uma série de situações cômicas vividas por ela e por qualquer mulher ocidental. Li por aí que, para se recuperar de uma desilusão amorosa, Malena teve a ideia de fazer os vídeos, que são engraçadíssimos, para registrar como estava passando esse momento complicado. Obteve um sucesso considerável e foi parar na MTV, gravando uma série de 24 episódios da Loca de Mierda, escritos, produzidos e editados pela própria.
Como adoro comédia, me encantei pelo texto, e recomendo a quem queira se divertir um pouco.
Abaixo, segue um episódio "La gran cagada", porque todas somos "un poco locas de mierda".

segunda-feira, novembro 15, 2010

Miedo que da miedo del miedo que da

"(...) El miedo es una sombra que el temor no esquiva
El miedo es una trampa que atrapó al amor
El miedo es la palanca que apagó la vida
El miedo es una grieta que agrandó el dolor.
(...)
El miedo es una raya que separa el mundo
El miedo es una casa donde nadie va
El miedo es como un lazo que se aprieta en nudo
El miedo es una fuerza que me impide andar (...)"

quarta-feira, novembro 10, 2010

Waiting for the sun to shine

Complementando o post anterior, digo que, agora sim, escutei o Muito e o Pouco do Paulinho Moska, e minha opinião sobre é a seguinte:
"Todo o mundo merece ouvir"
São lindos os dois cds. Letras muito boas e melodias "hermosas". Injustamente, destacaria do "Muito": "Muito Pouco", "Devagar, divagar, de vagar" e "Antes de começar". E do "Pouco": "Nuvem" (com Pedro Aznar, que canta em português perfeitamente) e "Waiting for the sun to shine" (com o super, ultra, mega genial Kevin Johansen).
Permitam-se escuta-los!!!
Por aqui, agora, pinta Waiting for the sun to shine.
"Dizem que sempre que choveu parou
Pero un día que se me nubló
Waiting for the sun to shine
Waiting for the sun to shine..."

terça-feira, novembro 09, 2010

Veja, a qualidade está... muito boa

Eu estava me devendo um post sobre o Paulinho Moska. Nem sei ao certo quando comecei a ouvi-lo, acho que a lembrança mais remota é daquela música "A seta e o alvo", mas sempre me peguei cantarolando "A idade do céu", "Pensando em você" e algumas outras.
Em 2005, quando comprei o cd "Segundo" da Maria Rita, uma das músicas que mais me impressionou, pela letra, melodia e interpretação, foi Muito Pouco, de autoria do Moska. Agora, o mais novo trabalho do cantautor são dois cds, um chamado Muito e outro chamado Pouco. Eu ainda não ouvi. Mas considerando a genialidade de @pmoska juntamente às participações especialíssimas de Kevin Johansen, Bajofondo, Pedro Aznar, Maria Gadú e Chico Cesar, deve estar "pra lá de bom".
Por aqui, pinta, por enquanto, a faixa título: MUITO POUCO, na companhia do Bajofondo. Imperdível.
"(...) Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais.
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz.
Gritando pra não ficar rouco,
Em guerra lutando por paz.
Muito pra mim é tão pouco,
E pouco eu não quero mais (...)"

segunda-feira, novembro 08, 2010

Lindo, lindo, lindo (Fito y Juli)

Que outra melhor maneira de começar a semana.
Para aqueles que sabem o que me emociona e compartilham do mesmo sentimento, aí vai um vídeo para apreciar. Desses que não é preciso falar nada, porque qualquer palavra desmerecerá a sua beleza (neste caso, "todo lo que diga" estará de menos).
Emocionem-se com Fito Páez e Julieta Venegas.
"...las luces siempre encienden en el alma..."

Lo que das

O que eu mais gosto quando conheço um músico novo, são as parcerias que traz. Acabo, involuntariamente, conhecendo músicas novas e de um monte de gente.
Pois, há pouco tempo, através de um tweet da @capimfino , tive a felicidade de conhecer as músicas da Ana Prada. Baixei o primeiro cd da Ana (Soy sola) e de brinde vieram três músicas do cantautor Daniel Sartori. Que grata surpresa. Muito, muito interessante o moço. Já está na minha lista de reprodução.
Escutem e apreciem: Daniel Sartori
...siempre te vuelve lo que das...

sexta-feira, novembro 05, 2010

Sapato Velho

Há letra mais singela do que esta???
Super e sempre recomendável: Roupa Nova, que está completando 30 anos.
"Você lembra, lembra
Daquele tempo eu tinha
Estrelas nos olhos e um jeito de herói,
Era mais forte e veloz
que qualquer mocinho de Cowboy.
Você lembra, lembra
Eu costumava andar bem
Mais de mil léguas pra poder buscar
Flores de maio azuis
E os seus cabelos enfeitar.
Água da fonte cansei de beber
Pra não envelhecer.
Como quisesse roubar da manhã
Um lindo pôr de sol.
Hoje não colho mais as flores de maio
Nem sou mais veloz, como os heróis
É, talvez eu seja simplesmente
Como um sapato velho
Mas ainda sirvo se você quiser
Basta você me calçar
Que eu aqueço o frio dos seus pés."

quinta-feira, novembro 04, 2010

Meu MANTRA atual

Nacer y morir, por la @sole_pastorutti

Nacer y morir no alcanza

Para decir si he vivido

Hay que jugarse el destino

En el amor y en la pena

Nacer y morir no alcanza

Para decir si he vivido

(...)

Cuando sobra la esperanza

Se puede nacer de nuevo

Seguir abriendo camino

Para que pase la vida

Cuando sobra la esperanza

Se puede nacer de nuevo

Si el hombre no hace caminos Letra de Nacer y morir - Soledad - Sitio de letras.com

Como ha de lograr sus sueños

Como al que viene de lejos

Con el corazón prendido

Si el hombre no hace caminos

Como ha de lograr sus sueños

(...)

sábado, outubro 23, 2010

Sole, Luna e Bofill

Uma das coisas mais legais que vivi há duas semanas atrás foi a oportunidade de ver em um mesmo palco três figuraças do folklore argentino em uma conversa pra lá de descontraída e interessantíssima. Se me lês com frequencia, saberás por onde andei. E este texto já era promessa em outro post sobre essa viagem inesquecível.
Pois bem, na tarde de 10/10/10, por volta das cinco horas, Sole Pastorutti convidou Argentino Luna e Mario Bofill para uma conversa sobre folklore e cultura em geral, realizada numa tenda armada no meio do Ferroclub em Arequito. Entre rimas de milongas e chamamés, os mestres foram alternando opiniões sobre a cultura própria de cada país, cada região, sobre aquilo que deve ser de domínio popular, e de conhecimento de todos. Não foram (e jamais poderiam ser) esquecidos os nomes como Atahualpa Yupanqui, Alfredo Zitarroza e Violeta Parra, citados a um público que registrava a presença de argentinos, uruguaios, chilenos, colombianos e brasileiros (eu e minha irmã).
Várias coisas me chamaram a atenção, principalmente nas falas de Argentino Luna que ressaltou a importância de se conhecer aquilo que é autóctone, que é de raíz, que é de direito comum a todos que nascem em um determinado lugar. Defendeu a idéia de que não há nada de mal em apreciar a música e a cultura de outro país, neste sentido as fronteiras não podem existir. Mas antes é preciso tomar conhecimento, se ter um olhar crítico sobre aquilo que é "da terra", e que essa cultura ainda que seja própria de algum lugar não pode jamais deixar de ser universal.
Escutei tudo bem atenta e a cada palavra pensava: "quanta gente do Rio Grande do Sul deveria estar aqui escutando isso". Na minha humilde opinião, principalmente quanto à música, a cultura "daqui", o dito tradicionalismo ou nativismo, já deixou há muito tempo de ser universal. Melhor dizendo, muitos dos nascidos no Rio Grande do Sul não fazem idéia do que vem a ser realmente uma milonga ou um chamamé. E isso por quê? Porque é muito mais fácil ter contato com o pagode ou o sertanejo da esquina, do que com a música que dizem ser própria do RS. Isso para não dizer que a maioria não consegue nem entender as letras do novo nativismo.
Não falo em vão. Semana passada, fui a um festival de música aqui em São Gabriel e me detive às letras das canções. A maioria funciona como um retrato de uma paisagem bucólica, uma descrição e só. Poucas são as que narram alguma história e em menor número ainda as que têm um sentido universal. Se tu não vives no meio do campo, nas estâncias, é praticamente impossível pôr algum sentido a essas músicas. Sinceramente, a mim elas não representam. Talvez já tenhamos sido universais, na época de Cesar Passarinho e Noel Guarany, mas agora, está bem difícil.
Só para registrar, para entrar no Festival tive que pagar. Na mesma noite, para assistir a um "show" de um cantor que subiu ao palco já cambaleante pela bebida e que foi abandonado por seus "amigos" convidados, tive que pagar também. Na hermosa tarde do 10/10/10, Soledad Pastorutti, Argentino Luna e Mario Bofill me encheram a alma de conhecimento e alegria totalmente de graça, no esquema "quanto mais, melhor". É ou não é de se pensar?
A conversa com os três é um projeto da Fundação Soledad Pastorutti que quer levar atividades assim aos jovens argentinos. Algo parecido com o que DEVERIAM fazer os CTGs aqui, além de se preocupar em ganhar concursos.

terça-feira, outubro 19, 2010

Everybody's Changing

De tempos em tempos tenho uma vontade louca de escutar o Keane. E agora parece que é um destes momentos.
"So little time, try to understand that I'm
Trying to make a move just to stay in the game
I try to stay awake and remember my name
But everybody's changing and I don't feel the same"

sábado, outubro 16, 2010

Dos Margaritas

Só quero tudo isso:
"Fazer um desenho nas costas da mão
Despir a consciência das dores morais
Jogar uma vaca do décimo andar
Viajar sob a lua que varre os sertões
Uma ostra chilena, um beijo em Paris
Se cortasse o cabelo e mudasse o nariz
Se Vital escrevesse a constituição
Se eu nunca quisesse quem nunca me quis
Ser dois e ser dez e ainda ser um
Se a vingança apagasse a dor que eu senti
Ser seco, ser reto, isento à moral
Se eu nunca lembrasse o estrago que eu fiz
Tudo isso me faria feliz
Absurdos me fariam feliz
Pero nada me hará tan feliz
Como dos margaritas"
Paralamas do Sucesso

sexta-feira, outubro 15, 2010

quarta-feira, outubro 13, 2010

Relatos de viagem: Rosario de Santa Fé

E vamos a mais um post referente a estes últimos dias vividos por minha irmã e eu. Agora fazendo um resumo sobre como foi a nossa estadia na cidade de Fito, Messi e Che. "Recuerdos que nunca olvido, Rosario de Santa Fé..."
Para chegar até a linda cidade de Rosario, saímos da nossa São Gabriel na quinta-feira às 5 da tarde, rumo a Porto Alegre, onde embarcamos no voo da GOL com destino ao Aeroporto Internacional Islas Malvinas. Chegamos na terra de Che Guevara por volta das 3 da madrugada do dia 08. Fomos ao Hotel Estación Callao e dormimos. Pela manhã, trabalhei um pouco (sim, eu viajo e levo trabalho) e saímos aproximadamente às onze e meia para dar uma volta e conhecer as redondezas.
Acompanhadas dos meus quatro mapas (cortesia Google Maps), fomos caminhando e caminhando e caminhando encantadas com o que víamos.
Rosário é uma cidade grande, mas com características distintas das outras grandes cidades que conheço. Me chamou a atenção a limpeza, considerando que é um grande centro. Além disso, é muito arborizada, na região onde estávamos havia Plátanos para todos os lados embelezando as ruas.
Neste primeiro dia, passeamos pelo calçadão (San Martín e Córdoba) e procuramos, procuramos e procuramos uma casa de câmbio para comprar nossos pesos. Nesse meio tempo, entre procurar e achar a bendita casa, almoçamos num lugar muito agradável que não me lembro o nome. Falhei aí, porque tinha que ter marcado o restaurante, a comida era ótima. Depois andamos muito até achar a Daminato e poder trocar dinheiro. Já estávamos "tronchas" das pernas e resolvemos voltar ao hotel. Nos empolgamos tanto na ida que não nos demos conta do tanto que estávamos longe. Apenas nos olhávamos e dizíamos "No, no puedo más". De volta ao hotel, fomos descansar.
No sábado encontramos minha amiga Melín, suas amigas, a Romi e as Flores, e fomos passear. Vimos artesanatos, passeamos pela costa do rio Paraná, visitamos uma exposição, tiramos fotos e caminhamos muito até chegar ao Monumento da Bandeira. Lindo. Eu já o havia visto por fotos, mas não imaginei que fosse tão grande. Passamos um hermoso dia.
No domingo foi a vez de Arequito. Regressamos a Rosário na tarde de segunda e descansamos o resto do dia. Estávamos esgotadas devido às emoções vividas na terra sagrada. Na terça, dormimos toda a manhã e meio-dia saímos para comer. Almoçamos no Restaurante Nono Mario. Suuuuper recomendo. Um lugar bonito, aconchegante, com ótimo atendimento e comida deliciosa. À noite, encontramos duas fanáticas da Sole aí de Rosario e fomos ao Shopping que estava aí perto do hotel.
Por volta de duas e meia da noite saímos do Estación Callao rumo ao aeroporto Islas Malvinas para voltar a Porto Alegre e, então, São Gabriel. Cheguei em casa por volta das 5 da tarde de hoje.
*
Adorei ir a Rosario. A cidade é lindíssima e agradável. Várias coisas me chamaram a atenção: as praças, os parques, as pessoas muito amáveis, o pororó riquísimo, a arquitetura dos edifícios, a linda Avenida Oroño, o clima. Aliás, o tempo não poderia estar melhor. Deixei a nuvem em casa e o clima se comportou muito bem (para entendidos). Também descobri nessa viagem que meu time na Argentina é o Independiente e que domingo ganhamos de nosso rival. hahaha
A quem interessar, recomendo muito que conheçam a cidade. No meu roteiro, ela surgiu por acaso, porque teria que passar por aí para chegar a Arequito. Mas foi uma grata surpresa. Em todos os lugares fomos super bem recebidas e motivos não faltaram para admirar o berço da bandeira argentina. A imagem das luzes da cidade que vi lá do alto do avião, nunca mais esquecerei. Linda.

segunda-feira, outubro 11, 2010

Ay, que bonita es esta vida...

Texto escrito en la madrugada de 11/10/10.

(Tengo ganas de escribir. Muchas ganas. Sobre todo, sobre lo que están siendo estos días, sobre mi “Relato de viaje”, sobre mis sentimientos. Voy a empezar con este relato porque es el que más me mueve por ahora. Les pido que aquellos que me conocen y tienen un cierto cariño por mí, lo lean, porque jamás hice tan pública semejante demostración. Algunas veces ya he demostrado cariño por personas especiales, sé que muchas otras me faltaron las palabras, y por gestos intenté demostrar algo (algunos se dieron cuenta, otros no, pero esto ya es otro tema y seguro lo voy a volver a citar en poco tiempo). Pido también que aguanten el castellano, pero precisamente ahora, me vienen poquísimas palabras en portugués. Así que, si quieren que me quede más feliz, que lo lean. Si no, sin problemas.)

Dadas las explicaciones, vamos a lo que quiero decirles.

**

¿Puede el arte cambiar vidas?

Digamos que pueda ser. Según su esencia, el arte está relacionado a la belleza. ¿Y acaso no es lindo y necesario tener algo que te haga la vida más bella?

Pues yo conozco la historia de una muchacha calladita, con un aire "segura de sí" que espantaba (capaz espante todavía) a los demás. Es algo melancólica, se siente algo destrozada a cada domingo, y aunque lleve siempre una sonrisa en el rostro, no es muy difícil percibir, si realmente se le prestara atención, las angustias que trae adentro. Algunos, muy pocos, las notan.

Es y siempre ha sido apasionadísima por música, la expresión artística que siempre la identificó y con quien ha desarrollado una relación de complicidad. Sabiendo de esto, un día, por casualidad, destino, no sé, le dijeron que escuchase a una argentina llamada Soledad Pastorutti. Y por casualidad, destino, no sé, escuchó a la canción Tren del cielo. Sentió ahí algo distinto. Estaba acostumbrada con la melancolía de las letras y melodías de la MPB y fue a encontrar en las canciones de una cantante de un idioma diferente la belleza llena de alegría que le faltaba en la vida.

Desde entonces, se la ve más feliz. Sigue melancólica, algo rara, sin hacerse entender muy bien pero más feliz. Conoció gente, personas muy importantes en su vida, y estrechó lazos. Tal vez sea importante para algunos también. Digamos que se hizo algo más humana.

Desde entonces, esta chica no niega y no se da el derecho de rechazar el título de fanática incondicional de la cantante que le cambió. No se permite por el simple hecho de que esta voz es de alguien que transmite vida, que dice cosas lindas, para arriba, aparte de hacer muy bien lo que se propone.

Hoy, ahora, la protagonista de mi historia acaba de llegar de uno de los mejores momentos de su vida, el show Vivo en Arequito, en esta fecha cabalística y llena de significados. Me cuenta acá que es increíble poder vivir algo así, poder llorar si te dan las ganas, poder saltar con los demás, poder gritar, cantar junto, sentir las letras y toda la energía que se genera. Me dice también que es maravilloso compartirlo con gente que tiene el mismo sentimiento, que se miran que cantan con mucha sinceridad cada verso, cada palabra y disfrutan cada segundo.

Jamás en su vida, excepto en los otros shows de dicha artista, sintió algo semejante. Por el espectáculo, por la espera, por sentir esa cosa del corazón cuando transborda alegría. Digamos que no juzgó todo perfecto porque hubo algunas ausencias muy significativas. Las cuales no hacen falta citar porque ya se lo dijo, y otras, buen, si llegaron leyendo hasta acá y no estuvieron ahí junto a ella por el motivo que fuera, también hicieron muuuucha falta.

Lo que me revela y lo pongo como muy importante es que no se arrepiente de decir que es una de los locos fanáticos de Sole, que no puede y no quiere avergonzarse en ningún instante por dejar que alguien tan “distante” le pueda haber cambiado la vida para mejor. No se hace problema por decir que es fans, la busca, y cree que las cosas se hacen posibles cuando deseas muy fuerte. Y eso no se sentía en unos cinco años atrás, y tampoco se verá en el próximo tiempo por otra persona.

Por donde sea y cuando pueda, va a seguirla sin importarse con lo que los demás puedan pensar; sin importarse si eso puede ser “cosa de niños”. Digamos que Sole le trajo la juventud que no tuvo en su período de adolescencia.

La juventud de espíritu y la belleza que se percibe con el corazón nadie te puede sacar.

*

Gracias, Huracán de Arequito! Me revolucionaste.

De esta noche, lo que hay para decir es: “Ay, que bonita es esta vida!!!

Relatos de viagem: Arequito 2010 (30 anos da Sole, 15 anos de carreira)!

Gente linda, acabo de chegar da terra sagrada, Arequitoooo!!! Vou tentar relatar a vocês o que foi este 10-10-10, embora qualquer palavra não represente um terço do que foi este dia.
Chegamos minha irmã e eu ao ninho da Grande Sole Pastorutti, pela primeira vez, aproximadamente ao meio-dia de ontem. De chegada, já vimos um movimento louco, tudo armado para a grande festa que começaria pela tarde. Chegamos e já nos encontramos com lindas pessoas de Córdoba, Entre Ríos, Uruguay, falamos com fans de Colômbia, Chile, todos muito ansiosos pelo que estava por acontecer, se notava no rosto de cada um.
Largamos as coisas na pensão onde ficaríamos e voltamos ao fervo, para comer algo (choripanes) e pagar a "platea". Compramos algumas recordações enquanto tirávamos fotos com outros fanáticos e conversávamos (em espanhol e português). A "platea" era uma área um pouco a frente, $100 pesos a título de colaboração com a Fundação Soledad Pastorutti e te dava direito a ficar sentado e num lugar um pouco melhor. Eu não estava bem segura de que queria ficar aí. Na verdade nem tinha me passado pela cabeça, mas, lá pelas tantas, pesando várias coisas, e vendo a vontade que estava minha irmã, decidi não me opor.
À tarde, antes do show da Sole, o Ballet "El Chúcaro", nos ensinou a dançar chacarera e escolheu dois casais para que dançassem no show à noite junto com ela. Também ensaiaram conosco a coreografia do insuperável Mix de Huaynos. Em seguida, a anfitriã apareceu acompanhada de Argentino Luna e Mario Bonfil, para uma conversa sobre folklore com os que estavam presentes. Esse encontro merece um post especial, que daqui a pouco vai chegar junto aos outros que quero fazer.
Depois, era só esperar a hora do show. Fazia frio, mas a noite estava linda. Tomamos os assentos e logo começou a festa com as apresentações das instituições solidárias presentes. Sem demorar muito, eis que aparece a estrela-anfitriã-ídola-grande-única Soledad Pastorutti cantando "La viajera", tema composto em homenagem a sua pátria. Estava linda, o show perfeito, o repertório que mesclava músicas novas, escritas pela própria Sole, com grandes clássicos. Nati Pastorutti esteve acompanhando a irmã e apresentando dois temas do seu novo disco que sairá em novembro. Também estiveram outros convidados como Leandro Lovato, um trio que agora não estou lembrando o nome (perdão), Jorge Rojas, através de uma gravação, e Beto Arauco.
Onde estávamos, as pessoas deliravam a cada tema. Estavam com vontade de se divertir, com vontade de participar e de fazer única aquela noite. Eu não fiquei para atrás, "me puse las ganas" y vivi cada segundo da maneira mais intensa possível. (Mais adiante, vem outro post mais detalhado).
Poderia colocar aqui a lista de temas, mas creio não ser necessário, visto que o show foi transmitido pela rádio e que, em breve, estará à venda. É o terceiro ao vivo, de uma lista exitosa de 12 trabalhos. Eu lhes recomendo muito. São seus quinze anos de carreira, marcados por uma noite linda na cidade onde nasceu.
Já que citei Arequito, preciso muito dizer o quanto me encantou a cidade. É pequena, aconchegante, conservada e tem um povo amabilíssimo. Todos nos trataram muito bem e foram muito atenciosos.
Hoje pela manhã, visitamos os pontos turísticos presentes no roteiro de todo solemaníaco. Os "carteles" na estação de trem, o monumento a Soledad, a igreja onde se casou e, claro, a esquina Alen y San Lorenzo. Não fomos a casa nova dela porque era longe e não poderíamos ver nada além de muros. E também, as chances de encontrá-la eram nulas porque já estava caminho a Tucumán, onde faz show hoje à noite.
Em resumo, arrumei um problema. Quero voltar sempre. Para quem gosta de Soledad, de verdade, não por modismo, mas porque admira profundamente seu trabalho, Arequito é um destino que não pode faltar.
*Fotos a qualquer momento no facebook ou orkut.

sábado, outubro 09, 2010

Amanhã, Arequito.

Gente amiga, é amanhã. AREQUITO 2010.
Me desejem sorte para fazer e viver tudo o que quero.

quinta-feira, outubro 07, 2010

Relatos de viagem (na volta)

Em instantes, Porto Alegre. Logo após Rosario (assim sem acento, porque não é "do Sul") e depois aquele lugar mais, mais, muito mais distante que o meu.
Na volta, relato completo.

segunda-feira, outubro 04, 2010

A terceira (nova) opção

Há dois anos atrás, por ocasião das eleições para prefeito e vereador, li o ótimo texto da jornalista Luciana Carvalho no seu "Olhar de inquietude". O tema falava especificamente sobre São Gabriel e a polarização política que há muito tempo domina a cidade. Viver em São Gabriel em época de "eleição caseira" é não ter mais do que duas opções. As mesmas opções que vêm dominando a cidade desde que me conheço por gente.
Em seu texto, Luciana coloca "Há quantos anos temos as mesmas forças disputando o voto? São sempre os mesmos alternando-se no poder. Não que não tenham nestes representantes muitas qualidades, mas não é saudável à democracia esta bipolarização. Ou ganha um ou outro, e ninguém se atreve a ser uma opção." Na época, lembro que comentei no blog da Luciana que "sorte têm os cariocas, pois ao menos possuem a oportunidade de votar no Gabeira", que concorria à prefeitura do Rio de Janeiro na época, como uma terceira opção.
Nas eleições presidenciais é comum se ter uma terceira (ou quarta, por sorte) alternativa, mas surpreendente é o feito deste posto nas eleições de 2010. Poderíamos (ou devemos) agradecer à candidata Marina Silva a oportunidade de pensar um pouco mais sobre o futuro brasileiro. Assim como muitos poderiam (ou devem) agradecer ao candidato Plínio de Arruda pela maneira clara e aberta com que falou nos debates presidenciais. Na minha modesta opinião, a campanha eleitoral só valeu a pena pela presença dos dois. Nossos primeiros colocados parecem uma piada maior que o Tiririca. Nenhum apresentou um plano de governo, suas propostas referentes à educação são, a meu ver, desastrosas, eles se esquivam em debates e, sem qualquer tipo de lógica, teremos que decidir entre um dois dois.
Votei na Marina porque li suas propostas, me identifiquei com a causa e a julguei capaz. Foi só a terceira colocada levando relevantes 20 milhões de votos. Número expressivo que será disputado a tapas por Serra e Dilma. Fico feliz por poder ter escolhido uma terceira opção, e que esta tenha aparecido com um papel importante dentro do processo eleitoral e, sobretudo, da democracia.
Em dois anos, teremos novamente as eleições para prefeito e, sinceramente, espero muito que eu tenha ao menos o direito de escolher uma terceira opção, ou um nome novo para governar a minha cidade. O Gre-Nal político que existe em São Gabriel já prescreveu o prazo de vencimento.

sexta-feira, outubro 01, 2010

Tributo a La Negra

No próximo 04 de outubro, completa um ano da morte de Mercedes Sosa, um dos maiores nomes da música popular argentina. Hoje, em Porto Alegre, entram em cartaz dois documentários para lembrar a cantora. São eles: "Como un pájaro libre" (1983), mostrando uma série de shows realizados por La Negra que regressava aos palcos argentinos depois do exílio; e o incontestavelmente lindo "Cantora - Un viaje íntimo" (2009), último trabalho de Mercedes, que divide estúdios de gravação com SOLEDAD PASTORUTTI, Julieta Venegas, Caetano Veloso, Fito Páez, Gustavo Cerati, León Giecco, entre outros nomes.
Estão em cartaz hoje no Instituto NT e na próxima terça-feira na Sala P.F. Gastal da Usina do Gasômetro.
Já tive a oportunidade de ver os dois e, sinceramente, recomendo muito.

terça-feira, setembro 28, 2010

Nos braços de 2000 anos...

Vejam que interessante!
Li no site da MS2Produtora sobre o cd "Tributo a Os Mutantes - El justicero cha, cha, cha". O trabalho parece se caracterizar pelo estilo eclético, a julgar pelos músicos responsáveis pelas regravações de um dos grupos brasileiros mais emblemáticos. Figuram nomes como Café Tacuba, Ana Prada, Fernando Cabreira, Fito Páez, Arnaldo Antunes, entre outros. Todos Juntos prestando homenagem ao grupo que nasceu "sem ter idade"
Vale a pena conferir, clicando aqui.
"Eu quase posso palpar a minha vida que grita
Emprenha e se reproduz na velocidade da luz"

terça-feira, setembro 21, 2010

Mi mal intento...

"No hay pena ni gloria que un día no pase de largo".
Já há algumas semanas, venho pensando em várias coisas para postar. Chego a desenhar os textos na minha cabeça, mas na hora de pôr a "mão na massa" me dá uma preguiça, ou me falta tempo, ou simplesmente penso que nenhum de meus devaneios seja interessante a ponto de fazer surgir um post. Por isso, gosto de postar sobre músicas, letras, poesias, partindo de um sentimento momentâneo e particular a uma esfera maior, que só a arte pode transpor, com fins a atingir vocês, amigos visitantes.
Esse post não é diferente. Vou de música e letra. Poderia citar várias canções entre as "mais mais" da minha lista de reprodução. Mas não sei o motivo e desconheço as razões de por que postar justo uma da cantora em questão. (Se aguentaste a "churumela" até aqui, resigna-te mais um pouquinho que a música vale a pena)
Já fiquei brava porque a comparavam com sua mãe. Já fiquei brava por ela fugir dessa comparação. Já fui enlouquecida por cada verso de todas suas canções. Já a segui no twitter. Já a deixei de seguir. Já comprei seu disco na pré-venda. Já torrei a paciência de muita gente falando sobre ela. Já fiz tudo isso. Agora não a escuto com muita frequencia. Mas digamos que seus dois primeiros cds foram a trilha sonora de uma fase muito legal na minha vida e eu gostaria muito, muito mesmo, que sua carreira se voltasse a trabalhos parecidos com aqueles; que as parcerias com Milton Nascimento, Marcelo Camelo, Lenine, Moska e Jorge Drexler também voltassem.
Meu "Mal intento" talvez seja pensar que isso ainda é possível.
Fiquem com "Mal intento". Composição de Jorge Drexler e interpretação da herdeira-mor.
"Mi canto no es más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento"

sábado, setembro 18, 2010

18 de setembro no lugar "tão, tão distante"

Todo ano, no final de semana anterior, aqui no bairro se faz uma prévia do desfile de 20 de setembro. É dia de ir para a casa do Vô Chico, se escorar no muro e ver os cavalarianos darem o ar da graça.
Também é dia de reunir a família, claro. Consegui algumas fotos legais da nova geração de "silveiritas".
Tinha o Leopoldo (cresceu o meu hermanito, não?)
A prima Julinha (essa puxou a Tícia)
Lívia, Adriana, Leopoldo, Júlia e Beth (Robert haha)
E também apareceu o amiguinho Artur, que, pelo visto, é do mesmo CTG do Leopoldo.

terça-feira, setembro 14, 2010

Pára e Repara

Da série "Alguém aí conhece o Brasil?" Aqui é "livro pra comida, prato pra educação".

sexta-feira, setembro 10, 2010

Sole no Orkut

Solemaníacos que chegam a este simples espaço porque procuram informações sobre o Furacão de Arequito ou simpatizantes de dito fenômeno, lhes peço que façam a gentileza de dar uma passadinha na Maior Comunidade de um Artista do Folklore Argentino no Orkut. Nos tópicos há uma pergunta que gostaria que respondessem. Clique aqui e confira.
Abraços

E é pão e circo

Da série "Alguém aí conhece o Brasil?". Pois ele ainda está cheio dessas "pessoas da sala de jantar" que só se ocupam com o nascer e o morrer.
Letra atualíssima, apesar de já andar por volta dos 40 ou 50 anos de idade, e pertencer a uma realidade que, em teoria, deveria ser bem diferente da vivida nos dias de hoje.
O vídeo abaixo é da gravação da Marisa Monte. A autoria da música é de Gil e Caetano e a gravação original dos Mutantes.
"Eu quis cantar
Minha canção iluminada de sol
Soltei os panos
Sobre os mastros no ar
Soltei os tigres
E leões nos quintais
Mas as pessoas da sala de jantar
São ocupadas em nascer e morrer..."

quarta-feira, setembro 08, 2010

Daniel Drexler em Caxias do Sul

Recebi por email o material da MS2 Produtora. Quem for de Caxias ou região, não perca. =)
"O músico e compositor uruguaio Daniel Drexler é uma das principais atrações do 12º Caxias em Cena, que entre os dias 10 e 26 de setembro oferta uma rica programação de teatro, música, dança contemporânea e bonecos . No sábado (11/09), às 20h30min, Drexler sobe ao palco do Teatro Municipal Pedro Parenti (Rua Doutor Montaury, 1333, Centro , Caxias do Sul), acompanhado do baterista e percussionista Javier Cardelino. Os dois músicos apresentarão um show com um repertório de 18 canções, que vai dar destaque aos dois trabalhos mais recentes do uruguaio, os CDs Vacío (2004) e Micromundo (2010), este último lançado recentemente no Brasil com exclusividade pelo selo musical da MS2 Produtora.
Algumas das canções de Micromundo já estão sendo bem executadas em rádios do Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro, o que sinaliza que o Pop Latino de Drexler, que possui influência de ritmos folclóricos como a Milonga Pampeana e o Candombe, tem também espaço no mercado de música do Brasil, que cada vez mais presta atenção à produção musical dos vizinhos Uruguai e Argentina.
Os ingressos para a apresentação de Daniel Drexler no 12ºCaxias em Cena custam R$ 10 (meia-entrada para estudantes e sênior), podendo ser adquiridos no primeiro andar da Casa da Cultura de Caxias (http://www.caxias.rs.gov.br/casadacultura/), das 8h30min às 18h, ou duas horas antes do espetáculo, na bilheteria do Teatro.
11/09 (Sábado) – Show do músico uruguaio Daniel Drexler no 12º Caxias em Cena
Local: Teatro Pedro Parenti (Dr. Montaury, 1333 - Centro de Caxias do Sul)
Horário: 20h30min
Ingresso: R$ 10,00 (meia-entrada para estudantes e sênior)
Sinopse: O músico e compositor uruguaio Daniel Drexler, acompanhado do baterista e percussionista Javier Caderlino apresenta um show com 18 canções. O enfoque da apresentação são os dois CDS mais recentes de Drexler, "Vacío" (2004) e Micromundo (2010)."

terça-feira, setembro 07, 2010

A mí me suena el run run...

Me irritando por aí, encontrei o Estopa, uma dupla espanhola formada pelos irmãos David e José Manuel Muñoz. Me "enganchei" e recomendo. A música abaixo é Run Run, uma parceria com a cantora e atriz Rosario Flores (lembram da "torera" do Hable con ella?). Para aqueles que buscam letras mais elaboradas, é só procurar. Não se decepcionarão.

Grande Pátria...

7 de setembro, Dia da Independência.
Programação para festejar a Pátria: Ir para a praça Fernando Abott cantar o hino (o hino brasileiro verdadeiramente me emociona e me desperta o amor pelo país) e ver a escola da minha irmã desfilar. Mas só por ser ela mesmo. Não vejo fundamento no desfile de 7 de setembro. A maioria vai e nem sabe o motivo de estar ali.
"Grande Pátria desimportante, em nenhum instante eu vou te trair"

terça-feira, agosto 31, 2010

Entrevista Soledad (E a imprensa gaúcha? Estava de férias?)

Precisou vir uma Revista da Argentina para fazer o trabalho que a imprensa brasileira deveria ter feito. A MÍDIA NO RIO GRANDE DO SUL É UMA VERGONHA.
A entrevista completa você lê clicando aqui.
"El vuelo la deja, puntual, en Porto Alegre, capital de Rio Grande do Sul (casi un millón y medio de almas), “donde reciben a nuestro folklore como si fuera de ellos” –explica Sole–. “Para mí es algo extraño, pero es así. No es la primera vez que vengo, y siempre me dicen que su forma de vida se parece a la nuestra. Tienen las fiestas del gaucho y del caballo, y muchas costumbres similares a las de nuestro campo. Tocan chamamé, se visten igual, y viven el folklore con mucha pasión. Me gusta pensar que la tierra pierde sus límites y se expande con algo tan lindo como la música”, dice ella. Que, ya instalada en el hotel Blue Tree Millenium, sigue hablando con nosotros. Pero en voz baja, porque Antonia duerme...
–¿Cómo se produjo el fenómeno Sole en Brasil?
–Hace dos años, en el Festival de Jesús María, Córdoba, y entre la multitud, descubrí un cartel con la leyenda “Sole, Brasil te ama”. Todo el equipo de trabajo quedó sorprendido. Después nos dimos cuenta de que muchos brasileños entraban a nuestra página web y nos dejaban mensajes. Por eso decidimos jugar nuestra carta en un lugar que creíamos ajeno. Y desde ese momento, cada vez que venimos el público nos responde con un cariño increíble."