terça-feira, novembro 11, 2008

Uguale a lei

Desde que vi o filme "Um lugar chamado Nothing Hill" me apaixonei pela música "She". Há algum tempo conheci a versão em italiano da Laura Pausini para She, chamada "Uguale a lei". Não, eu não entendo patavina de italiano, mas com a ajuda da internet não foi difícil achar a tradução.
Ao ler, não pude pensar em mais ninguém senão she, lei, ela, minha mãe.
E, como hoje é o aniversario dela, é obvio que este post é sobre ela.
Sobre a sua sinceridade, sobre a sua amizade, sobre o seu zelo, sobre o seu carinho.
Amo a maneira como trata a todos, a facilidade que tem de despertar a amizade nos outros. Seu desprendimento. Seu ar de "Martinha".
Amo quando me chama de manhã "Acorda, professora, tá na hora!".
Amo quando, nas raras vezes que me vê chorar, chora junto e tenta me convencer de que isso não vale a pena.
Amo quando canta "Aaadooonnnde vayaaaas", e quando diz: "não tem como não se emocionar com a Soledad e a Natalia", referindo-se ao dvd, apesar de toda sua tendência a discordar.
Amo quando diz: "aproveitem a vida" e quando diz "eu já sabia", "eu avisei".
Amo sua super sensibilidade pra tudo.
Acima de tudo a admiro muito. Nós duas sabemos que não é atoa o nosso parentesco. E que, como diria a outra Martha, a Medeiros, mãe é um atestado de que Deus existe.
Quando crescer quero ser "Uguale a lei". Laura Pausini - Uguale a lei

"Lei regala suoi sorrisi senza mai

Sperare al mondo quando non ne ha

Arrivando al suo dolore libertà

Lei forse l`amore che non ha pietà

Che ti arrichisce con la povertà

Di un gesto semplice

Che eternità"

Obrigada por tudo, mãe. O resto te digo durante o dia. Te amo.

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