terça-feira, fevereiro 24, 2009

As of people , dreams and changes - Part 2

Há mais ou menos um ano, escrevi a frase "cada vida cumpre sim o seu movimento, mas muitas vidas influenciam no meu caminhar", e in- ou -felizmente essa seja uma verdade com a qual me deparo todos os dias. Cada um que chega te deixa algo de bom ou de ruim, não há como escapar, não há imparcialidade nas relações humanas.
A indiferença a que muitos se referem nada mais é do que o pior que se pode sentir, é a entrega total ao "nadismo" e está longe de significar "nada". Por isso talvez possa machucar tanto ser tratada por esse nada.
Quando coloco a dependência como algo in- ou -feliz, me refiro exatamente a questão da indiferença, e faço questão de perguntar por quê não agir de igual maneira. A resposta consciente não me vem. Seria porque até alguém insensível e racional como eu, em certos temas, deixa sua emoção abafar qualquer vestígio de lógica e razão.
Ainda pensando na dependência, me vem a idéia de finitude e por mais que tente negá-la, algumas atitudes insistem em convencer-me de que o fim existe. Às vezes sem explicações, sem aviso, o "the end" chega e não há o que fazer senão aceitar. Aceitar que tudo acaba, aceitar que a você já não é dado o mesmo lugar e importância, que talvez você nunca estivesse no lugar que pensava estar. Aceitar as novas condições que lhe foram oferecidas.
Seria ótimo poder vincular tudo à mente e poder controlá-la. Seria mais fácil construir mundos e laços quando fosse conveniente e destruí-los ao primeiro sinal de descaso, indiferença e fim. Seria perfeito não receber tanta influência e crer um pouco mais na efemeridade. Talvez fosse mais fácil aceitar que, assim como a noite que termina na alvorada, nada é para sempre, incluindo os sentimentos.
"Amo las cosas que nunca tuve con las otras que ya no tengo"
(Gabriela Mistral)

domingo, fevereiro 22, 2009

A partir de quando comecei a te odiar????

Aaaahhhhh, carnaval! Por que justo a mim você representa um tédio sem igual??? Será porque sou avessa a tantos batuques juntos? Será porque me recuso a olhar pro lado ver dois ou três caídos pelo excesso de bebida? Será porque odeio o excesso de bebida? Será porque não entendo a idéia de sair pela rua fazendo aquilo que me daria vergonha fazer no resto do ano?
Sei que o carnaval não deveria ser só isso, mas, infelizmente, desde que eu o vivo, só consigo enxergá-lo assim. E minha idéia de diversão é bem diferente.
Busco saída e sugestões para sobreviver até a quarta-feira de cinzas!!!!
Já fui à locadora e peguei 4 DVDs. Para a sessão remake: Piaf, que já vi no mínimo umas três vezes e adoro; Hair, que vi há alguns anos; e a última temporada de "Os Normais" pra rir muito claro. O inédito fica por conta de Mamma Mia, que ainda não vi, mas recebi recomendações. Por enquanto estão dando conta do recado. No mais, jogo de Banco Imobiliário, Cartas, Stop, Bolita, o que vier estou topando.
Para quem vai pra avenida, que se divirta com responsabilidade.
Abraços, da chata da Lidi.

quarta-feira, fevereiro 18, 2009

PARABÉNS, FERNANDA!!!!

Fernanda. Como o próprio nome já diz, ousada, altiva. Não poderia ser diferente. Minha maninha super divertida e cheia de amor pra dar completou ontem 13 anos. Até agora, os 13 melhores anos da minha vida por poder compartilhar com este anjinho imensas alegrias, algumas tristezas, muita diversão, algumas poucas peleias.
Fernandinha, te amo. Saiba que tenho o maior orgulho e felicidade de ter tu e a Tícia como minhas irmãs/ maiores amigas e companheiras. Não posso duvidar nem um pouquinho de que "papai do céu" exista, ele me deu vocês, e isso jamais poderia ser obra do acaso.
Parabéns!!! Obrigada por existir.
Beijo enorme!!!
Dane.
P.S.: Espero que não se irrite pelos regalos. Tu sabe que te dou livros porque te amo. É minha maneira de demonstrar carinho. hahaha E vai lá no fotolog que tem mais.

domingo, fevereiro 15, 2009

E o mundo não se acabou

Se há uma coisa da qual o brasileiro deve se orgulhar é de sua música. E, no mês em que Carmem Miranda completaria 100 anos, a estrela foi tema de alguns periódicos e shows de tv. O que foi muito legal pra que se conheça a importância dessa figura para a cultura brasileira.
Através deste meu espaço, deixo a minha contribuição e a pergunta: "E você o que faria se o mundo acabasse? E se não acabasse?"
E o mundo não se acabou
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite lá no morro não se fez batucada
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando de aproveitar
Beijei na boca de quem não devia
Peguei na mão de quem não conhecia
Dancei um samba em traje de maiô
E o tal do mundo não se acabou
Chamei um gajo com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele mais de quinhentão
Agora eu soube que o gajo anda
Dizendo coisa que não se passou
Ih, vai ter barulho e vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Encontros e Despedidas

A música, desde sempre, é uma das maiores paixões e amigas que tenho. Em momentos felizes, tristes, normais... ao fundo sempre existiu algum som presente. E, com isso, não raras as vezes, me deparei com uma ou outra ou várias que são como referência de alguma época, de algum sorriso, de algumas lágrimas.
Hoje, abri o Media Player e, entre todas as músicas, começou a tocar "Encontros e despedidas", com a Maria Rita. Não aguentei, tive que repetir e repetir e repetir.
Me dá uma saudade essa música, saudade de quando a Maria Rita cantava com as vísceras músicas como "Cupido" e "Não vale a pena". Saudade de descobri-la e aceita-la como uma das maiores cantoras de MPB, seguindo (sem comparações) o legado de sua mãe, saudade de Milton Nascimento, Marcelo Camelo, Rita Lee no repertório.
Saudade dos meus 18 anos e suas crenças, suas tamanhas desilusões, seus erros e os novos caminhos tomados. Todos embalados pelo primeiro cd de Maria Rita. O melhor.
Confesso que dar todo esse crédito a algum cantor é um pouco complicado. A pessoa se sente cúmplice do trabalho do artista e, por vezes, desapontado pelos rumos que toma a carreira do idolatrado. E eu, por um bom tempo, creditei muito a Maria Rita, por culpa deste primeiro cd. Gostei também do "Segundo", mas perdi um bocado da euforia com o "Samba Meu" que parece não ter fim.
Espero ansiosamente por um "Quarto" com a genialidade, sensibilidade e sonoridade dos primeiros álbuns. Aqueles que encantaram tanta gente, que lhe renderam prêmios, que despertavam lindos e substanciais elogios onde a música era privilegiada e não a imagem.
Espero ansiosamente pela volta da cantora que me embalou e emocionou em variados momentos.
"E assim chegar e partir são só dois lados da mesma viagem ... A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar, é a vida desse meu lugar, é a vida"

quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Un mundo de extraño nombre

"[...]
Un día yo vi un camino y me puse a caminar
y anduve, anduve y anduve mezclando dicha y pesar
Después de muchos trabajos en un mundo fui a parar
un mundo de extraño nombre se llamaba Soledad.
Angustias, ingratitudes no me podrán lastimar
mientras viva en ese mundo que se llama Soledad.
Solo podria cambiarlo pero es imposible ya
por una noche de cuentos y una aurora de cristal.
Solo podria cambiarlo pero es imposible ya
[...]"
Don Atahualpa Yupanqui