domingo, novembro 09, 2008

Pão e Tulipas

" [...] Tem muita gente que se distrai e é feliz pra sempre, sem conhecer as delícias de ser feliz por uns meses, depois infeliz por uns dias, felicíssimo por alguns instantes, em outros instantes achar que ficou maluco, então ser feliz de novo em fevereiro e março, e em abril questionar tudo o que se fez, aí em agosto ser feliz porque uma ousadia deu certo, e infeliz porque durou pouco, e assim sentir-se realmente vivo porque cada dia passa a ser um único dia, e não mais um dia" [...]".
Fragmento do texto "Pra sempre, até quando?" de Martha Medeiros, onde a autora comenta o filme que acabei de ver "Pão e tulipas".

Incrível é a maneira como algumas coisas se encaixam. Tudo começou quando comecei a ler "Non-Stop", da Martha. Já conhecia algumas crônicas suas da Zero Hora, mas ler várias assim juntas é diferente.

Pode ser prepotência minha, e de fato acredito que seja, mas a cada página parece que me vejo refletida, expressa. Me recorda tanto meus textos ocultos de final de adolescência, escritos em folhas de caderno, rasgados nem bem tenham sido escritos.

Pois bem. Hoje, fui na locadora e, como já é de praxe, fugi dos norte-americanos e encontrei "Pão e tulipas". O nome me chamou a atenção por dois motivos: 1º - Pelo próprio nome. Duas paixões. Pão é impossível viver sem; e tulipas as flores mais lindas que existem. 2º - Porque esse nome não me era estranho, só não me recordava onde havia visto.

O filme? Esplêndido "para lembrar o gosto da vida".

Onde a história se encaixa? Aqui. Folhei o Non-Stop e, dentre algumas crônicas destacadas, estava a que falava no filme. E mais, com essas palavras de Martha relativas à felicidade, que eu gostaria muito de ter escrito.

Tô começando a acreditar na tal Lei da Atração.

Bom domingo a quem passa. Se é que alguém passa.

Nenhum comentário: