Nasci nos '80, filha de pai, mãe, avós e tios (com raras exceções) colorados. Nem na década de meu nascimento, nem na seguinte, era muito "cleam" torcer pelo Internacional. O time da moda, do momento, o top de linha gaúcho nessa época, infelizmente, era o Grêmio, o que penso ser o motivo de ter tantos parentes "mayores" colorados e tantos primos gremistas. A minha geração, em sua maioria torce para o Grêmio, porque nasceu no auge desse timeco.
Eu não me vendi. Segui os ensinamentos do meu pai (que neste quesito soube me educar muito bem) e segui sempre torcendo pela banda roja do Rio Grande do Sul, esperando o dia em que os anos de glória vividos na década de 70 pelo Colorado se fariam reais aos meus olhos. Aguentei firme, durante anos, a flauta dos gremistas, que são especialistas no assunto "corneta". Mas hoje, ah, hoje como é diferente.
Hoje, valeu a pena cada "corneteada engolida", cada encheção de saco. Valeu muito a pena. Os anos 2000 são colorados. Nesses últimos quatro anos o Inter construiu uma página gloriosa na sua história. Se tornou mais Internacional do que nunca. Ganhou duas Libertadores, uma Sul-americana, uma Recopa, um Mundial de Clubes e está a caminho de mais um. E querem saber do melhor? EU VI TUDO ISSO.
Obrigada, Sport Club Internacional por estas alegrias.
Papai Noel é vermelho;
Chapolim é colorado;
Papai é o maior;
Inter é o melhor; e
Hoje, LA AMÉRICA TODA ES ROJA.
Vibra a América toda com o clube do povo do Rio Grande do Sul.
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