quarta-feira, novembro 18, 2009

Reflexos de um Bad Day

Várias coisas. Primeiro, dia de chuva. Não que eu tenha problema com dias de chuva, desde que as minhas atividades se resumam a comer e dormir todo dia. Como não é minha realidade, sim, dia de chuva foi um problema. Principalmente, para alguém que carrega uma mochila de uns três quilos, mais livros avulsos e, de tira colo, um guarda-chuva. Sem contar o detalhe de que hoje, quarta-feira, foi dia de ir pra Rosário, que eu adoro, mas em dias assim, confesso que me pego pensando duas vezes.

Pois bem, eis que saio da minha casa, entro no Coleurbanus (pior empresa de transporte coletivo que existe) e desço na esquina da Rodoviária pra tomar o rumo de Rosul. Chove copiosamente, venta desenfreadamente, e eu, essa inteligência nata, resolvo abrir o guarda-chuva. Resultado: fiquei só com os ferrinhos na mão e a água toda na cabeça (que devia estar oca). Próximos passos, achar uma lata de lixo e comprar um novo guarda-chuva no camelô. Até que não foi difícil.

Chegando a Rosário, a chuva continuava e, pra chegar ao ABC, ruas alagadas, atalho aqui, pulo ali e consigo aportar com vida. Nem bem entro no cursinho, recebo um telefonema. Adivinhem! Meu aluno avisando que hoje não poderia ir à aula. Legal, né?!

Como recompensa, volto mais cedo pra São Gabriel, tipo, quatro da tarde. Aqui o sol já estava rachando e ninguém poderia afirmar que tinha chovido pela manhã. E eu lá com aquele guarda-chuva de metro e meio que comprei no camelô, com facilidade de ler os pensamentos de quem me olhava: “Tá chovendo no seco, minha filha?”

De volta a Sangacity, tive a “brilhante” idéia de chegar ao trabalho da minha irmã. Por incentivo dela (e consentimento meu, que estava com algum tipo de bloqueio hoje), esperei que nosso pai nos desse uma carona, ela para o basquete e eu para o terminal de ônibus a fim de voltar para o Bom Fim. E não é que conseguimos chegar à parada no momento exato em que o ônibus estava saindo?! Saindo sem mim, diga-se de passagem. Resumo: esperar, esperar e esperar na parada. Eu, a mochila, os livros e o guarda-chuva em exposição até que aparecesse o próximo ônibus e me trouxesse pra casa.

Já tive dias piores, com toda a certeza, mas que esse não foi nada feliz, ah, não foi.

Pra não dizer que tudo foi ruim, consegui ver (Sim, só agora!) o primeiro episódio da 3ª temporada de Private Practice. Muito bom. Estou cada vez mais viciada nessa série.

Nenhum comentário: