segunda-feira, dezembro 12, 2011

Vitrola no Blog

Há alguns meses, aproveitando alguma ou outra hora de "folga" em que eu passava sem ter o que fazer no computador, criei o #VitrolaDaLidi. O único programa de rádio do Twitter em que meus seguidores poderiam ouvir as músicas escolhidas por mim e mandar sugestões, se elas me agradassem poderiam ser "tocadas" no programa. É claro que isso é uma grande bobagem, mas me diverte. Eu ligo o Media Player no aleatório e escuto o que a sorte destina. Agora, por absoluta falta do que fazer, coloquei a minha cabeça pra funcionar e lembrei que várias músicas que eu escuto descobri através de podcasts em blogs de gente comum como eu. 
Eu não vou fazer um programa de rádio com locuções porque não sei, e também porque já há muitos por aí, mas descobri que posso disponibilizar as músicas que rolam no #VitrolaDaLidi por aqui também. Como acho que tenho um bom gosto musical vou tentar gravar um arquivo com músicas que o shuffle mandar. 

Como esta é apenas uma tentativa eu escolhi as músicas. Metade do que normalmente aparece no #Vitrola, são seis músicas ao total, 2 em português, 2 em espanhol e 2 em inglês na seguinte ordem:

1) No quiero verla más - Estopa
Estopa é um duo espanhol formado pelos irmãos José e David Muñoz. Seu estilo é meio rock rumbero, com clara influência de Joaquin Sabina. Possuem sete CDs gravados e sucessos como Vino Tinto, La raja de tu falda, El run run e Me pierdo en tu foto. 

2) Tears dry on their own - Amy Winehouse 
Preciso dizer algo? Este primeiro post precisava de pedigree. Thanks, Amy.

3) Felicidade - Marcelo Jeneci
Músico e compositor brasileiro, vem recebendo atenção no cenário musical nacional depois de fazer parte da banda de Chico César e compôr para cantoras como Vanessa da Mata e Zélia Duncan. Do seu álbum "Feito para acabar" a que eu mais gosto é "Pra sonhar". 

4) Tierra Santa - Los Pinguos
Já foram tema aqui no blog. Clique aqui para saber mais.

5) Telegrama - Zeca Baleiro
Não é novidade. Cantor e compositor maranhense, autor de "A flor da pele".

6) Rumours has it - Adele
Preferência mundial. Está presente porque canta e compõe como ninguém, e para dar um frescor ao post. A cantora do ano sem a menor dúvida. Quem ainda não a conhece vive isolado em alguma caverna e não tem a menor noção do que está perdendo.

Não determinarei a frequencia com que estes arquivos aparecerão, até porque nunca cumpro os prazos que me imponho, mas tentarei estar mais presente. 

Espero que gostem, e, caso queiram, mandem sugestões.








quinta-feira, novembro 10, 2011

Porto e as Pérolas

Semana passada, dei um pulo em Porto Alegre com o pessoal do Colégio para visitar a Bienal do Mercosul e a Feira do Livro. Eu gosto de Porto Alegre. Qualquer motivo para visitar a capital é bem-vindo, e lá estava eu cheia de vontade. 
Primeira parada, a Bienal. Apesar de ser um passeio interessante, devo confessar a minha ignorância e dizer que saí de lá entendendo pouquíssimas obras. As que entendi, gostei muito, mas as outras me fizeram ficar por ali com uma cara de paisagem, tentando tirar algum significado daquilo tudo. A minha (paupérrima) justificativa, ou, se quiser chamar, Saída pela Tangente, é que aquilo são obras de arte e, como tal, deveriam ser reconhecidas por mim como algo que me fizesse sentido. As que não fazem, eu concedo tal licença poética e assunto encerrado. 
Aliás, preciso dizer o quanto eu ando chata e preguiçosa. Talvez este seja mais um dos motivos pelos quais eu não escreva tanto por aqui. Além de devaneios desnecessários, eu costumava abastecer este blog com comentários sobre o que andava ouvindo, lendo e vendo. Acontece que ando lendo pouco. Há tempos que não me "enganchava" em um livro (até agora - seguem comentários). Vi poucos filmes nestes últimos tempos, porque para o cinema também estou "aburridísima". Me restou ouvir algumas coisas, e, sim, desta arte eu abuso. mas fui percebendo o quão repetitiva fui ficando. Não que eu me importe, mas parece que já não faz muito sentido ficar postando e postando sobre o que para mim faz o maior sentido, mas para os demais não. É mais ou menos o que aconteceu comigo na Bienal.
Seguindo o passeio, fomos à Feira do Livro, aquele arsenal de bancas com os mais variados títulos possíveis (para um interiorano, é coisa de outro mundo). Eu, com essa minha já relatada preguiça de todos os temas e todos os nomes, só ali fui pensar: "Tchê, o que eu vou fazer numa Feira do Livro deste tamanho, se não tenho nenhum livro na minha lista de compras?" (Rápida observação: quando digo que não leio, me refiro a leitura como um ato prazeroso. De leituras relacionadas a trabalho eu estou servida até as tampas) Só me restou ir de banca em banca e ver que o pessoal andava lendo. Em todas as bancas estava a biografia do falecido Steve Jobs, que nunca esteve tão na moda. Como não faz  meu gênero, segui. Procurava a Calle Corrientes, se lá não achasse nada que me agradasse, minha caminhada não teria conseguido mais do que a poluição que adentrava as minhas narinas. No caminho parei em uma banca e vi um livro do Rubem Alves. Óbvio que eu já conhecia o Rubem Alves, mas o que me comprou ou o que me fez comprar foi o título: "Ostra feliz não faz pérola". Pelo sim e pelo não, comprei, e tenho me deleitado com seus textos. Posso afirmar que, atualmente, R. Alves é meu escritor favorito. Não se surpreenda se textos dele aparecerem por aqui. (Eu e essa minha mania de que "se eu gosto, todo mundo tem que saber). Na Calle Corrientes, comprei um do Eduardo Galeano, para não errar e não perder a viagem. 
Depois de bater tanta perna, voltei a minha pequena e querida São Gabriel, ouvindo as mesmas músicas que estava ouvindo, sem saco para o cinema, mas abastecida de palavras e ideias novas graças aos livros. Por falar nisso, vou indo lá ler um pouquinho sobre as efemeridades necessárias da vida presentes na obra de Rubem Alves. 

quarta-feira, novembro 09, 2011

OQVQSDV

O Que Você Quer Saber De Verdade é que eu quando crescer quero compôr como a Marisa Monte. Sem mais.




Vai sem direção
Vai ser livre
A tristeza não
Não resiste
Jogue seus cabelos no vento
Não olhe pra trás
Ouça o barulhinho que o tempo
No seu peito faz
Faça sua dor dançar
Atenção para escutar
Esse movimento que traz paz
Cada folha que cair
Cada nuvem que passar
Ouve a terra respirar
Pelas portas e janelas das casas
Atenção para escutar
O que você quer saber de verdade

segunda-feira, outubro 17, 2011

Sole en São Gabriel

Hace, precisamente, un año y seis días, yo escribía sobre mi fanatismo y sobre el 10/10/10 vivido en Arequito (tierra santa). En mis palabras, expresé mi profundo agradecimiento a Sole Pastorutti por darme tantas alegrías y por transmitirme tanta vida. Siempre al final de un recital es igual, me siento la mayor fans del mundo, y pienso que este fanatismo jamás va a terminar. De hecho, hoy, más que nunca, tengo la prueba. 
Digamos que por varias cuestiones, mi fanatismo sufre variaciones, pero siempre está ahí "firme e forte" como decimos. Con tan sólo saber de la venida de Sole a mi ciudad ya me programé para hacer de este día algo inolvidable. Nos juntamos, hicimos, remeras, bandera, y les compramos algunos regalitos, para obligarnos a encontrarla y entregárselos. 
Nuestro día comenzó temprano con los preparativos para el asadito del Fans-Club acá en mi casa. Precisamente al mediodía, nos llama una amiga y nos dice: "Mirá, me dijeron que Sole prueba sonido a las 12:30". Dejamos todo lo que hacíamos, nos metemos en el auto y fuímos en busca de algo. Esperamos, esperamos, esperamos, nos echaron y volvimos a casa para comer algo. Rapidito, ya nos llegó la información de que Sole llegaría recién a la ciudad (eso ya era como 4 de la tarde). Volvimos al hotel. Encontramos algunos otros fans brasileros (gente buenísima) y esperamos, esperamos, esperamos. Por vuelta de 7 de la tarde, llega el micro de ella y entra por el otro lado del hotel. Como ya habíamos hecho amistad con algunos huespedes, conseguimos entrar y esperar que pasara al menos a saludar. Esperamos un poco y vino Nati, paró y se sacó una foto con nosotros. Luego Sole, muy cansada y aún así  paró para darnos un "Hola". Fue entonces que le entregamos los regalitos. De parte del fans club, le dimos muchos chocolates y vino artesanales  acá de la ciudad; de mi parte, por su cumple, le di uma medallita de "Nossa Senhora Aparecida", patrona de Brasil y que tiene su día justo el 12/10. Nos pidió disculpas porque estaba muy cansada y se fue.
Tomamos el rumbo del local del show (el estadio es vecino del hotel, así que perfecto), nos sentamos y esperamos. El show, como pudieron ver, perfecto. Lo disfruté muchísimo. Por ser la Sole, por ser mi ciudad, pero principalmente porque pude compartir este momento com mis grandes amigos y mi familia (sí, incluso mi mamá y mi abuela). O sea, mi gente la pudo ver y sentir todo lo que un día yo intenté decirles con muchas palabras.
Cuando sonaba Brindis, me retiré y fui a hablar con mi primo (a quien debo mucho) que es músico y logró que me dejaran pasar al backstage. Después de esperar un poco, conseguí entrar y hablar con ella. Estaba como siempre muy amable, simpática y dispuesta. Le agradecí por decir la palabrita en portugués y conversamos sobre los regalitos (me confesó que ya había comido un chocolate jaja), sobre brasileros que les escriben por twitter,etc. Fue cuando me nombró la TRADUCTORA OFICIAL DEL TWITTER (sí, con eso me compró por toda la vida) jajajaja Es una grosa. Conversamos, conversamos, saqué una foto, me firmó el "Vivo en Arequito" y tuve que salir para que entraran otras personas. En serio, sólo quién siente algo así podrá entender lo que digo. Sole es única y no puede ser más ídola.
Hoy por la mañana, yo me desperté de un lindo sueño, (literalmente soñé con esto) y dije que si se cumpliera prometería soñar otras cosas. Sí, este es más un sueño mío realizado por la Sole Pastorutti. Y sí pienso en soñar otras cosas, pero siempre estaré siguiéndola, como sea y donde sea, porque sueños así son siempre nuevos y jamás serán olvidados.

Gracias, Sole Pastorutti! El mayor regalo que me diste es haber podido disfrutar de un show tuyo con mi gente. Y vamos por más!!!

sábado, outubro 15, 2011

Dia do Professor

E eu que pensei que no ano passado seria o último ano em que receberia algum "saludo" pelo Dia do Professor, neste ano, continuo alvo (não muito, já que ninguém lembra de professor mesmo) das saudações. Ainda não sei por quanto tempo, mas vamos indo. Como diz aquele ditado "quando nada é certo, tudo é possível". Para o próximo ano não prometo nada.

Revista Platinidades: Entrevista Soledad

Abram alas para a melhor matéria já feita sobre a carreira da Sole Pastorutti. 

Quando abri meu twitter hoje, vi o tweet do amigo Chico Cougo divulgando uma surpresa para os Solemaníacos. Foi então que dei de cara com o primeiro número da Revista Virtual "Platinidades - O sul sem fronteiras", idealização do Chico e de seu amigo Ícaro. 
Para nossa alegria o primeiro número já vem com a (não me furto em dizer) melhor matéria sobre a Sole Pastorutti que li até hoje. Se quando comecei a pesquisar sobre a carreira da guria de Arequito tivesse uma matéria assim, nossa, agradeceria imensamente. Vale a pena ler pela matéria e pela entrevista, que traz perguntas pertinentes sobre a carreira da Pastorutti.

Para ler, clique aqui.

Valeu, Chico! Que não fique apenas nesta edição, já quero ler as próximas. 

quarta-feira, outubro 12, 2011

Feliz Dia da Criança

Hoje é Dia da Criança!!! Êêêêhhhhh

Pensando nessa tão terna e feliz etapa da vida, separei 3 fotos, mimosas, minhas. Aí vai:


Esta sou eu em 1989 (pare de fazer cálculos!)

Esta sou eu em 1988 (já falei pra parar), minha mamis e esse bebezinho incomodativo é a Tícia. hahahaha

Esta é em 1986, devia ter uns 6 meses. A foto é em Brasília, e me acompanham: meu papis (onde foi parar esse topete? hahaha) e o primo Guga de Robert.

São fofas. Só queria recordar essa época que ainda não saiu de mim. Feliz dia a todas as crianças, pequenas ou grandes. Aproveitemos!

Feliz Cumple, Sole

Feliz Cumple, Sole! Te estamos esperando. 04 Días :)

segunda-feira, outubro 10, 2011

Sole (Vivo en São Gabriel)

No próximo domingo, Sole Pastorutti estará em minha cidade. O que? Não acreditou? Vou repetir: no próximo domingo a Sole Pastorutti estará em São Gabriel. Isso mesmo. Eu sei com é, nem eu acredito. Cada vez que ando pela rua e vejo uma faixa, ou a propaganda na televisão anunciando a 18ª Estância da Canção Gaúcha, trazendo o nome SOLEDAD como a grande estrela da festa, me dou um beliscão. Surreal.

O evento está sendo super bem divulgado e não tenho dúvidas de que será um marco na história do Festival. É claro que estarei lá devidamente uniformizada, na melhor companhia do mundo. Já tenho meus ingressos em mãos e estou contando as horas.

Durante esta semana, vou tentar copar este apagadito blog com postes sobre o Furacão de Arequito. Pra começar, o vídeo de "Esta Vida", single de "Vivo en Arequito", último cd del Huracán.



Em tempo: Pra quem quiser ficar por dentro de tudo o que acontecerá antes, durante e depois da Estância, é só se ligar no blog "Los Brazucas - Soledad". Lá há informação completa e sorteio de entradas.

quinta-feira, setembro 29, 2011

Big Ben

Eu defendo uma ideia: na Inglaterra se faz música muito melhor do que no Estados Unidos e, talvez, no mundo. Claro que essa minha teoria não tem nenhum fundamento além do meu gosto pessoal. Costumo fazer essa associação porque, se depender das rádio brasileiras e das gravadoras, aqui no Brasil, só ouvimos músicas norte-americanas (maioria) ou inglesas a nível internacional.
Com base nisso, reparei que no meu shuffle tocam, além das canções no idioma castelhano, muita música inglesa, e o motivo são nomes como: The Beatles, Joss Stone, Amy Whinehouse, Keane, Nerina Pallot, e, obvio, Adele. Para chegar a minha conclusão, é só comparar estes nomes a Ke$ha, Katy Perry, Rihanna, entre outros. Sem desmerecer, claro, o talento destes últimos. 
E já que citei Adele (esta pessoa que me desperta uma inveja tremenda, me obrigando a admira-la para me redimir) deixo a vocês seu último videoclipe: "Someone like you" (aquela música que dá vontade de chorar antes mesmo de apertar o PLAY), ambientado em Paris. É mole ou quer mais?  Definitivamente, na terra do Big Ben, se faz música muito melhor do que na terra do Tio Sam.







domingo, setembro 18, 2011

Simples e lindo

No meu 16º aniversário recebi um dos melhores presentes que já me deram. Lembro que cheguei da escola e vi sobre a cama uma caixa grande na forma de um triângulo. Minha mãe e minha avó, então, me haviam surpreendido com um violão Giannini, nylon, série Estudante. Cinco meses depois, entrei na aula de violão, uma hora, toda segunda e quarta-feira, mas não durei muito porque queria tocar certas músicas e minha professora fez questão de deixar claro que, no estágio em que eu estava, não conseguiria. Com razão, algumas delas até hoje ainda não consigo. Sendo assim, três meses depois da primeira aula abandonei o instrumento, vindo a procurá-lo algum tempo depois já com um gosto musical mais simples e verdadeiro.
Certa vez vi uma entrevista da cantora Ana Prada onde lhe perguntavam sobre a simplicidade de suas canções, e acho que foi ali que passei a admirá-la realmente, quando disse que não lhe importavam as críticas neste sentido, desde que o público se identificasse e gostasse de suas músicas. Ana embasa seu ponto de vista citando uma história de Alfredo Zitarrosa, onde o grande nome da música uruguaia, ao contratar um novo e habilidoso músico, pede que este execute as notas da maneira simples para que quem o escute possa sentir.
Também nessa entrevista, Ana citou o exemplo de Marisa Monte que ao lançar seus singles e CDs, disponibiliza a seus seguidores, e a quem quiser, os acordes de suas músicas para que todos possam tocá-las. Interessante e inteligente este gesto de Marisa, que tem seu repertório mesclado entre melodias simples e outras nem tanto. Passando por cima de qualquer vaidade, a cantora disponibiliza a quem queira a possibilidade de tocar suas músicas, fazendo com que estas cheguem de uma maneira diferente a seu público e admitam para cada um o seu próprio significado. 
Quem sabe reproduzir alguns acordes ou notas em algum instrumento musical sabe que as canções representam algo diferente quando executadas por nós, e entenderá o que estou dizendo. 
Passados nove anos desde que ganhei o primeiro violão, entendi que o que conta não é o número de notas diferentes por segundo que você possa executar, nem os solos que você consegue fazer, mas a maneira como se faz isso. Não adianta compôr algo cheio de diminutas e nonas para "se mostrar" a quem quer que seja, se estas não transmitem o sentido e o sentir necessário a quem as escute. 
*
E, para confirmar o relato de Ana, semana passada Marisa Monte lançou sua nova música de trabalho e é só entrar no site http://marisamonte.com.br/home para ouvir e baixar letra e cifra de "Ainda bem". Simples e linda.


terça-feira, agosto 09, 2011

Soledad em São Gabriel

CONFIRMADO!!! La Sole Pastorutti estará em São Gabriel. Para maiores informações acesse http://www.losbrazucassoledad.blogspot.com/. Quem já está imaginando a alegria desta (ex) blogueira????

quinta-feira, junho 09, 2011

Soledad no Brasil (São Borja)

Confirmado: o Furacão de Arequito sopra novamente no Rio Grande do Sul. Para maiores informações, clique aqui.

segunda-feira, maio 23, 2011

Idade é fod...

Fernanda, eu e Tícia daqui a alguns anos:
Três irmãs, de 90, 88 e 86 anos de idade viviam na mesma casa.
Uma noite a de 90 começa a encher a banheira para tomar banho, põe um pé dentro da banheira, faz uma pausa e grita:
- Alguém sabe se eu estava entrando ou saindo da banheira?
A irmã de 88 responde:
- Não sei, já subo aí para ver.....
Começa a subir as escadas, faz uma pausa, e grita:
- Eu estava subindo as escadas, ou descendo?
A irmã caçula, de 86, estava na cozinha tomando chá e escutando suas irmãs, balança a cabeça e pensa: "Meu Deuuuussssss. Tomara que eu nunca fique assim tão esquecida, como estas duas retardadas". Bate três vezes na madeira da mesa, e logo responde:
- Já vou ajudá-las, primeiro vou ver quem está batendo na porta.

quinta-feira, maio 12, 2011

Julieta em POA 2 (Jornal do Comércio)

Abaixo, matéria publicada pelo Jornal do Comércio de hoje.

Em show lotado, Julieta Venegas encanta Porto Alegre

Amanda Jansson

Foi com a simpática canção Amores Platónicos que a artista mexicana Julieta Venegas subiu pela primeira vez aos palcos da Capital gaúcha. Em um show impecável, em que reuniu antigos sucessos e canções do novo álbum, Otra Cosa (2010), a multi-artista desdobrou-se em melodias tocadas no piano, no violão, no acordeão e no banjo.

O sucesso Limón y Sal, do disco homônimo de 2006, veio depois, animando ainda mais a plateia de um Teatro do Bourbon Country lotado. "Eu falo um portoñol descarado", brincou a cantora. Simpática e animada durante todo o show, Julieta ganhou a plateia em sua apresentação inicial: "Estou muito feliz de estar em Porto Alegre, essa cidade linda", tascou, recebendo aplausos do público. Com diversas explicações sobre a história de suas canções, Julieta parecia ficar cada vez mais à vontade no palco, chegando a arriscar passos de dança diversas vezes. Antes da recente Duda, Julieta afirmou "Essa música fala sobre os momentos em que não sabemos se escutamos a nossa cabeça ou o nosso coração. Eu acho que devemos escutar mais o coração, porque mesmo que ele erre mais, é muito mais sábio". O público participava de cada canção. Em um de seus sucessos, Lento, que começa apenas com voz e piano, a plateia cantava em coro. Com uma iluminição perfeita, a nova Eterno animou ainda mais o teatro, trazendo um show de luzes para intensificar a batida latina. Foi quando Julieta voltou-se para sucessos como Me Voy e Eres Para Mi. Em meio à cantoria geral do público, alguém alcançou uma bandeira do Rio Grande do Sul para a cantora, que fez questão de pegá-la. Na volta para o bis, a belíssima canção Ilusión, escrita e cantada por Julieta e Marisa Monte (em parceria com Arnaldo Antunes), era pedida por diversas pessoas da plateia. "Vocês cantam a parte em português?", pediu Julieta num portoñol truncado. E o público concordou: o dueto dessa vez foi entre Julieta e a plateia. Para quem perdeu, a cantora volta ao Teatro do Bourbon Country nesta quinta-fera (12), para mais uma apresentação. Os ingressos, infelizmente, já estão esgotados. A artista ainda passa por Venezuela, Argentina e México. Em junho e julho, chega à Europa.

quarta-feira, maio 11, 2011

Descobrindo Julieta

A seguir, matéria publica em Zero Hora de hoje sobre o show de Julieta em Porto Alegre.

"Mexicana Julieta Venegas faz shows hoje e amanhã na Capital. Os ingressos já estão esgotados

Sucesso na América Latina e colaboradora de brasileiros como Lenine e Marisa Monte, a mexicana Julieta Venegas faz sua estreia em Porto Alegre esta semana.
E será com casa cheia: já não há mais ingressos disponíveis para nenhuma das duas noites de shows, ambas marcadas para as 21h, no Teatro do Bourbon Country.
A corrida pelas entradas para ver Julieta sinaliza que a estreia dela nos palcos gaúchos guarda semelhanças com a de outros artistas de língua espanhola, como a banda uruguaia El Cuarteto de Nos, em janeiro deste ano, ou do próprio cantautor Jorge Drexler, também uruguaio, em 2004. Nos três casos, o público do Rio Grande do Sul só teve a chance de ver os músicos ao vivo depois de eles terem consolidado sua trajetória no mercado latino, vendendo muitos discos e inclusive – como aconteceu com Julieta e Drexler – colaborando com artistas brasileiros no caminho.
Admiradora declarada de nomes como Adriana Calcanhotto, Marcelo Camelo, Paulinho Moska e Rita Lee, Julieta enfileira colaborações com uma extensa lista de cantores, compositores e bandas de diferentes nacionalidades – entre os quais o pernambucano Lenine e a carioca Marisa Monte. Especialmente o belíssimo dueto com Marisa em Ilusión – escrita pelas duas em parceria com Arnaldo Antunes – incluído no álbum MTV Unplugged, lançado em 2008 pela mexicana.
Mas quando chegou ao formato desplugado, Julieta Venegas já tinha muita história musical para contar. Ela começou a lançar discos em 1997, com Aquí, produzido pelo argentino Gustavo Santaolalla. Depois, a cada álbum, foi ganhando mais popularidade – sobretudo com Limón y Sal (2006), até hoje seu disco mais vendido, graças a canções como Me Voy, Eres para Mí e Primer Día. O disco lhe rendeu o Grammy de Melhor Álbum Pop Latino, além de troféus no Grammy Latino daquele ano – o que o Unplugged também conquistou, quatro anos depois.
Entre os principais trunfos da cantora de 40 anos, estão a voz rouca, a habilidade melódica, a musicalidade versátil – além de tocar e compor, Julieta se desdobra entre instrumentos como acordeão, piano, violão e banjo – e a naturalidade em escrever canções pop nas quais o tempero latino é quase sempre certeiro.
– Eu gosto de compor canções, e acho que meu lado pop está aí. Gosto muito das boas canções, e me proponho a criá-las, de forma que gosto de combinar todo tipo de elementos, instrumentos e estilos – explica Julieta, por e-mail. – Gosto igualmente da criação e do espetáculo. É bacana escrever as músicas, e depois o processo natural é levá-las ao palco.
Julieta ainda se diz “emocionada” e “agradecida” pela receptividade dos gaúchos, e planeja ainda para este ano começar a compor e gravar um novo álbum, enquanto segue em turnê – Venezuela, Argentina e México estão no roteiro de viagem das próximas semanas, e a Europa é o destino para junho e julho."

terça-feira, maio 10, 2011

Julieta em POA

É amanhã. Nesta quarta-feira Julieta Venegas (@julietav) realiza seu primeiro show em Porto Alegre/RS. Em meio à turnê sul-americana do cd "Otra cosa", que já teve passagem por Argentina, Chile e Uruguai, a cantora mexicana pisa o palco do Bourbon Country na capital gaúcha em duas oportunidades: 11 e 12 de maio.
Por motivos profissionais eu infelizmente não poderei ir, mas espero que em breve possa estar presente em um show da Julieta. Dizem que há possibilidade de que ela volte ao Brasil ainda este ano. Vamos esperar.
Como o "Todos Juntos" não poderia ficar de fora, meus amigos, colaboradores e enviados especiais @leti_rs e @alexandrexrs estarão em Porto Alegre e nos deixarão a par de todos os detalhes deste show. A eles e a quem tiver a oportunidade de conferir, desejo que se divirtam e aproveitem muito.